domingo, 31 de janeiro de 2010

Hepatite B


Profissionais de saúde devem utilizar equipamentos de segurança para evitar o contágio pelo HBV.

A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo HBV, um vírus DNA da família Hepdnaviridae, resultando na inflamação das células hepáticas do portador. É transmitida pelo contato com sangue ou secreções corporais contaminadas pelo vírus. Assim, transfusões de sangue, relações sexuais sem camisinha e compartilhamento de agulhas, seringas e objetos perfurocortantes são as principais formas de contaminação. Mães portadoras podem contaminar seus filhos durante a gestação, parto e, em casos muito raros, amamentação.

O período de incubação varia entre 30 e 180 dias, sendo mal-estar, dores no corpo, e falta de apetite e febre os primeiros sintomas; que são seguidos por icterícia (pele amarelada), coceira no corpo, urina escura e fezes claras.

Na maioria dos casos (99%), tais manifestações cessam em aproximadamente seis semanas, ficando o paciente imune a este vírus. Entretanto, alguns indivíduos desenvolvem a hepatite B crônica, sendo observada maior incidência entre aqueles que ingerem bebidas alcoólicas, crianças, bebês e imunocomprometidos. Existindo aproximadamente 350 milhões de pessoas acometidas, esta pode desencadear, em longo prazo, cirrose, câncer de fígado ou mesmo morte.

O diagnóstico é feito por meio de entrevista e análise de amostras sanguíneas, a fim de verificar as partículas virais e/ou anticorpos. Para avaliar o comprometimento do fígado, pode ser necessária a biópsia deste material, podendo ser levantada a necessidade de transplante hepático.

O tratamento é feito somente para driblar os sintomas e complicações da doença, sendo expressamente proibida a ingestão de álcool ou uso de fármacos sem prescrição médica. No caso da hepatite crônica, é necessário o tratamento correto para evitar a evolução da doença, sendo imprescindível que seja acompanhado por um profissional competente. A duração pode se estender por mais de doze meses, dependendo da gravidade do caso.

Considerando as formas de transmissão anteriormente citadas, evitar tais situações são necessárias. Além disso, bebês devem ser vacinados já no primeiro mês de vida; pessoas que se expuseram a situação de risco precisam receber dosagens de gamaglobulina hiperimune (anticorpo específico contra a hepatite B), para evitar a contaminação ou diminuir seus sintomas; profissionais de saúde não podem abrir mão do uso de equipamentos de proteção individual ao entrarem em contato com sangue ou fluidos corporais; e recém-nascidos de mães portadoras necessitam receber, de imediato, gamaglobulina e vacina.


Importante:

A probabilidade de transmissão pelo HBV é bem maior do que pelo vírus da AIDS – aproximadamente 30%.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Hepatite C


Tatuar a pele com objetos que não foram devidamente esterilizados oferece riscos ao indivíduo.

A hepatite C, doença causada pelo vírus HCV, provoca problemas hepáticos, geralmente a longo prazo. Atualmente, cerca de 1% da população brasileira está infectada por esta doença, que foi descoberta em 1989.

É transmitida pela entrada do vírus na corrente sanguínea, por meio de transfusão de sangue, transplantes, ou compartilhamento de seringas, barbeadores, alicates e outros objetos perfurocortantes que, previamente, foram utilizados por pessoas contaminadas. Embora sejam raros os casos, esta doença também pode ser transmitida através de relações sexuais sem uso de camisinha e verticalmente, de gestante para o bebê. Não existe vacina para o HCV.

Muitas vezes, a hepatite C se manifesta assintomática por muitos anos, sendo que, quando os sintomas surgem, tendem a ser semelhantes com o de uma gripe comum. Assim, a infecção pelo vírus tende a ser diagnosticada acidentalmente, por meio de exames de sangue requeridos para outro fim, acusando altas taxas de uma enzima denominada TGP, ou ALT. Identificando este fator, é feita uma investigação a fim de confirmar a presença do patógeno, sendo necessários exames de sangue e, em algumas situações, biópsia hepática.

O grande problema está no fato de que 80% destas pessoas desenvolverão a hepatite crônica, sendo que em 40% dos casos desencadearão em complicações como cirrose e câncer de fígado. Assim, quando a descoberta é precoce, é feito um tratamento para diminuir as chances de se desenvolver a hepatite C crônica, este de duração de seis meses. Quando isso não ocorre, algumas drogas são indicadas para eliminar o vírus e controlar os sintomas, sendo que a cura total depende do grau de comprometimento do fígado, genótipo do vírus e sua carga viral.

O tratamento nem sempre é fácil, já que pode conferir ao paciente dores pelo corpo, queda de cabelo, emagrecimento, depressão, dentre outros sintomas – que desaparecem completamente ao fim destes procedimentos. Quando o vírus não é eliminado e a doença continua a progredir, pode ser necessário o transplante de fígado. Pacientes infectados pelo HCV são a causa mais frequente de indicações para este procedimento cirúrgico.

Informação importante: Cerca de 20% dos pacientes com hepatite C podem desenvolver diabetes, já que o vírus interfere na produção de insulina.

Pos Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Como usar o preservativo feminino

Abra a embalagem do preservativo Feminino cuidadosamente; usando o entalhe na parte superior direita do pacote. Não use tesouras ou faca para abrir.

O anel externo cobre a área em torno da abertura da vagina. O anel interno é usado para inserção e para ajudar a segurar a bainha no lugar durante a relação sexual.

Segure o anel flexível interior e aperte-a com o polegar e o dedo médio ou segundo modo, para que o mesmo torna-se longo e estreito.

Escolha uma posição que seja confortável para a inserção - agachar, levantar um pé, sentar ou deitar.

Insira cuidadosamente o anel interior na vagina.

Coloque o dedo indicador no interior do preservativo, e empurre o anel interno até o mais longe que irá percorrer. Certifique-se a bainha não está torcida. O anel externo deve ficar de fora da vagina.

O preservativo feminino está agora no lugar e pronto para uso com o seu parceiro.

Quando estiver pronto, gentilmente guia pênis do seu parceiro para a abertura do preservativo com a mão para ter certeza que ele entra corretamente e não esteja entrando na lateral, entre a bainha e a parede vaginal.

Para remover o preservativo feminino, torcer o anel externo e puxar delicadamente o preservativo para fora.

Embrulhe o preservativo na embalagem ou no papel higiênico, e jogá-o no lixo. Não o coloque no Vaso sanitário.