terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Manual de adesão ao tratamento para pessoas vivendo com hiv/aids

A infecção pelo HIV tem sido considerada de caráter crônico evolutivo e potencialmente controlável, desde o surgimento da terapia anti-retroviral combinada (TARV) e da disponibilização de marcadores biológicos, como CD4 e carga viral, para o monitoramento de sua progressão.

Tais avanços tecnológicos contribuíram de forma bastante positiva para vida das pessoas que vivem e convivem com HIV.

Desde então, a adesão ao tratamento se destaca entre os maiores desafios da atenção às pessoas vivendo com HIV/aids, uma vez que demanda de seus usuários mudanças comportamentais, dietéticas, o uso de diversos medicamentos por toda a vida, além da necessidade, por parte dos serviços, de novos arranjos e oferta de atividades específicas em adesão.

Neste cenário, propomos esta publicação aos profissionais que trabalham com este tema, com o objetivo de que as atividades em adesão extrapolem a compreensão focada apenas nos medicamentos e ampliem suas ações -de forma compartilhada com os usuários para fora dos espaços tradicionalmente utilizados.

Optamos, neste manual, por apresentar algumas situações de maior vulnerabilidade para a adesão ao tratamento e atividades que possam ser desenvolvidas para minimizar possíveis dificuldades. Esperamos, assim, proporcionar a melhoria na qualidade de vida de quem vive com HIV/aids e reafirmar a importância da adesão ao tratamento, compreendida na sua maior amplitude conceitual.

Mariângela Galvão Simão
Diretora do Programa Nacional de DST e Aids

Visualizar

Download

Prevenção e saúde nos quilombos


O livro Prevenção e Saúde nos Quilombos é resultado do trabalho de atualização de conhecimentos de agentes comunitários de saúde, de professores e professoras quilombolas que participaram da Oficina de Prevenção e Saúde, realizada com a Comunidade Kalunga nos meses de junho e agosto de 2006, com o acompanhamento da Equipe Técnica do Projeto de Apoio a Comunidades de Quilombos no Brasil – PROACQ.

Com o apoio do Programa Nacional de DST e Aids/ MS/ UNESCO, a oficina realizou-se em três etapas, nos municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre de Goiás, no Estado de Goiás e contou, também, com a parceria das Prefeituras Municipais de Cavalcante e de Teresina de Goiás.

As doenças comentadas neste livro foram escolhidas por serem as que mais aparecem nas comunidades e com o propósito de prevenir outras que, possivelmente, entrarão nas áreas. A atualização de conhecimentos dos agentes de saúde e dos professores quilombolas foi realizada pelo Dr. Lúcio Flávio Castro Nasser - médico infectologista - e pela enfermeira Roseni Abadia Oliveira.

As ilustrações aqui contidas, cujos autores são os próprios quilombolas Kalunga, são resultantes da fixação dos conteúdos sobre as doenças citadas em sala de aula: DST, Aids, Hepatite, Escabiose e Alcoolismo e foram produzidas nas oficinas de desenho realizadas após os temas referentes a cada enfermidade. Também fez parte da fixação do conteúdo da Oficina, o desenvolvimento de letras de músicas, poesias e versos, falando sobre os temas discutidos na Oficina. As letras das músicas foram cantadas com acompanhamento de violão e as poesias e versos declamados por seus compositores, em sala de aula.

A cada capítulo do livro vamos apresentar, com termos bastante populares, cada uma das doenças citadas, com seus sintomas e formas de prevenção. Em seguida, teremos as poesias e letras de músicas dos Kalunga.

No capítulo introdutório, apresentamos uma visão geral sobre a prática da Medicina Tradicional nas comunidades quilombolas. O conhecimento para a cura das doenças aqui apresentadas, o nome das espécies e a descrição do uso que foi partilhado pelos quilombolas e coletado durante as oficinas, não serão aqui publicados para proteger os direitos da Comunidade Kalunga sobre seus conhecimentos tradicionais associados, conforme MP 2.186-16/01. Aqueles que vierem a se interessar por estes conhecimentos, deverão buscar autorização específica junto ao Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, do Ministério do Meio Ambiente, em Brasília.

O livro Prevenção e Saúde nos Quilombos tem o propósito de facilitar a promoção da Educação em Saúde e colaborar com a atuação dos agentes comunitários de saúde das comunidades quilombolas no repasse de informações a seus pacientes. Ele busca também fortalecer a necessidade da prevenção em saúde e, desse modo, contribuir para a diminuição da incidência de doenças nas comunidades. A publicação também auxiliará os professores no ensino de noções básicas de saúde a seus alunos, para que estes fiquem alerta e se previnam de doenças. Assim, as comunidades quilombolas, terão, em mãos um instrumento que ajudará na tomada de decisões rápidas e eficientes para a manutenção e prevenção da saúde do grupo.

Marco Fábio da Fonseca Mourão
Presidente do IBrAP

Visualizar

Download

Manual de tratamento da lipoatrofia facial


O presente documento, elaborado pelo Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, teve a colaboração de diversos profissionais e foi finalizado na 1ª Câmara Técnica em Preenchimento Facial com Polimetilmetacrilato (PMMA) para Portadores de HIV e Aids, realizada no Rio de Janeiro, em abril de 2009, com a participação de médicos especialistas em dermatologia e cirurgia plástica, além de representantes das Sociedades Brasileiras de Dermatologia, Infectologia e Cirurgia Plástica.

O objetivo desta publicação é subsidiar tecnicamente os profissionais envolvidos na assistência às pessoas que vivem com HIV e Aids (PVHA), enfocando, principalmente, a indicação, avaliação e técnicas de realização do tratamento reparador da lipoatrofia facial mediante o preenchimento facial com o PMMA.

A partir da introdução do tratamento antirretroviral de alta potência (HAART), em 1996, houve significativa melhora na sobrevida das PVHA; por outro lado, passaram a ser relatadas uma série de alterações no metabolismo e na distribuição da gordura corporal, descritas como Lipodistrofia ou Síndrome Lipodistrófica. As alterações anatômicas são a perda de gordura periférica (lipoatrofia) na face, glúteos, membros superiores e inferiores e o acúmulo de gordura central (lipo-hipertrofia), no abdome, região cervical (gibas), dorso e mamas.

A lipoatrofia facial confere um aspecto de envelhecimento precoce e traz de volta o velho estigma da “cara da aids”, impactando negativamente a qualidade de vida das PVHA, podendo resultar em revelação da soropositividade, depressão, isolamento, exclusão social, baixa adesão ou mesmo o abandono do tratamento.

O Ministério da Saúde incluiu no Sistema Único de Saúde (SUS) as cirurgias reparadoras para lipodistrofia em PVHA pela Portaria Ministerial nº 2.582, de dezembro de 2004. Em fevereiro de 2005, a Portaria Ministerial nº 118 estabeleceu os protocolos de indicação dessas cirurgias. Finalmente, a Portaria Conjunta SAS/SVS nº 01, de 20 de janeiro de 2009, normatizou a realização do preenchimento facial com PMMA em nível ambulatorial. O Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais vem investindo, desde 2005, na capacitação de profissionais nesse procedimento e agora lança este documento de recomendações técnicas, esperando colaborar para a ampla realização desse tratamento na rede pública, que se faz cada vez mais urgente e necessário.

Mariângela Batista Simão
Diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Visualizar

Download

A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

Prezado(a) Agente Comunitário(a) de Saúde!
As hepatites virais representam um grave problema de Saúde Pública. São chamadas de doenças silenciosas, pois muitas vezes não apresentam sintomas. Desse modo, torna-se necessário que um conjunto de ações de saúde, de caráter individual e coletivo, abrangendo promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde seja intensificado, a fim de atender a tão complexa e crescente demanda.
Link
Esta cartilha faz parte de uma série de estratégias utilizadas pelo Ministério da Saúde
para enfrentar o problema.

Esperamos contribuir para que todos vocês possam estar alertas e preparados para informar e orientar sua comunidade, prevenindo a doença, além de identificar casos suspeitos e encaminhá-los às unidades de saúde.

Visualizar

Download

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A B C D E do Diagnóstico par as Hepatites Virais


A o identificar as hepatites virais como um grave problema de saúde pública no Brasil, o Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, elaborou este Guia de Marcadores Sorológicos para auxiliar os profissionais de saúde na interpretação dos mesmos, em todos os níveis de complexidade do SUS.

Este material busca contemplar a maioria das situações encontradas na rotina de avaliação clínica e de diagnóstico dos casos de hepatites virais, tanto no que se refere à solicitação de marcadores específicos quanto à interpretação dos resultados sorológicos. Considera, também, a existência de situações peculiares, que necessitam maior investigação clínica, aporte de tecnologias e informações epidemiológicas na definição do caso e das condutas a serem adotadas, com vistas à qualidade de vida dos portadores das hepatites virais.

Visualizar

Download

Protocolo de Assistência Farmacêutica em DST/HIV/Aids

Entre fevereiro de 2007 e março de 2008, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, coordenou um grupo de trabalho formado por farmacêuticos vinculados às Unidades Dispensadoras de Medicamentos Antirretrovirais (UDM) e pela logística das coordenações de DST/Aids, pesquisadores, médicos e outros profissionais e pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA), representantes da sociedade civil.

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, reconhecendo a importância estratégica do papel do farmacêutico, particularmente na dispensação de antirretrovirais (ARV), constituiu esse grupo com objetivo de fornecer subsídios atualizados, aprimorando, dessa forma, a qualidade da atenção às PVHA no Brasil.

O grupo de trabalho reuniu-se periodicamente em Brasília, dedicando-se a um processo de intenso debate e elaboração das recomendações que constam deste documento e indicando estratégias de atualização dos farmacêuticos nos aspectos mais relevantes de sua atuação profissional junto às PVHA. Foram elaboradas recomendações para promover melhor organização das UDM, com definição de parâmetros e critérios para seu funcionamento.

Os capítulos deste documento também abordam os aspectos essenciais do ciclo da Assistência Farmacêutica, desde a seleção, programação, planejamento e aquisição, ao armazenamento, distribuição e dispensação e uso de medicamentos.

Um dos pontos centrais deste protocolo é estabelecer recomendações e fornecer informações que aumentem a qualidade da intervenção do dispensador, particularmente do farmacêutico, na oportunidade singular do contato com o usuário, melhorando com isso a adesão, a identificação precoce de efeitos adversos, a orientação ao usuário sobre os medicamentos e suas interações.

Todavia, esse conjunto de atividades somente tem sentido quando em consonância com as necessidades reais dos usuários últimos dessas ações, as pessoas vivendo com HIV/aids. Esse processo aponta para a construção de uma aliança estratégica entre as equipes de saúde e os usuários, objetivando, com isso, promover a melhora da qualidade de vida e fortalecer o impacto favorável do acesso universal ao tratamento antirretroviral nos indicadores de morbidade e mortalidade, que caracterizam a reconhecida resposta brasileira à epidemia.

Este protocolo é apresentado como um conjunto de recomendações técnicas atualizadas que aliam solidez científica a protagonismo, agregando- se, portanto, a outros documentos e protocolos recentemente lançados, como as Diretrizes para o fortalecimento das ações de adesão
ao tratamento para pessoas que vivem com HIV e Aids e a revisão das Recomendações para Terapia Antirretroviral em Adultos Infectados pelo HIV-2008, fortalecendo, com isso, as ações no âmbito do Sistema Único de Saúde e aprimorando aspectos da Assistência Farmacêutica.

Visualizar

Download

Guia para o Cuidador Domiciliar de Pessoas que Vivem com HIV/Aids


APRESENTAÇÃO

A assistência integral às pessoas vivendo com HIV/aids, o respeito aos seus direitos e a sua dignidade, ao lado das ações de prevenção e do amplo acesso ao tratamento, têm sido os principais motivos do prolongamento da expectativa e da qualidade de vida das pessoas infectadas.

Contudo, mesmo com os avanços tecnológicos da medicina, nem sempre é possível devolver a essas pessoas um nível de qualidade de vida próximo ao que tinham antes da infecção. Em alguns casos, as pessoas podem apresentar condições clínicas adversas, um prognóstico sombrio, marcado por limitações e as mais diversas incapacidades, exigindo cuidados prolongados.

Para garantir a promoção do cuidado integral permanente às pessoas vivendo com HIV/aids, familiares, amigos e cuidadores institucionalizados têm assumido responsabilidades que, até pouco tempo, eram encargo exclusivo dos profissionais de saúde, transformando-se em referências importantes para a equipe de saúde.

Os profissionais de saúde contam com o apoio dos familiares não somente para acompanhar e dar ânimo à pessoa que necessita de cuidados especiais, mas também para ministrar medicamentos, ajudar a observar as manifestações biopsíquicas, os efeitos relacionados com as medicações e informar problemas que requeiram intervenção especializada.

A promoção desses cuidados, principalmente se é feito fora dos serviços de saúde, requer que tanto os profissionais de saúde e, especialmente os cuidadores, que não têm essa formação, apropriem-se de certos conhecimentos de cuidados em saúde, para garantir a realização dos procedimentos adequados.

Buscando proporcionar uma atenção integral às pessoas infectadas pelo HIV que necessitam de cuidados especiais, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais apresenta este Manual que tem como objetivo esclarecer, de modo simples e ilustrativo, as situações mais comuns com as quais se deparam os cuidadores domiciliares de pessoas que necessitam de atenção especial.

Os temas aqui apresentados são informações adicionais às orientações da equipe de saúde, e não exclui a necessidade do paciente, familiares e cuidadores continuarem com o atendimento e tratamento do serviço de saúde, ao qual está vinculado.

Essas orientações também são úteis para as próprias pessoas que estão recebendo os cuidados, pois, tendo conhecimento de como os procedimentos devem ser realizados, podem colaborar em seu tratamento e torná-lo menos estressante, para si próprios e para os cuidadores.

Visualizar

Download

Saúde e Sociedade - População Negra e Aids


O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde vem apoiando, em parceria com outros Ministérios e Secretarias, políticas de inclusão social, ações afirmativas e estratégias de gestão participativa voltadas à redução das condições de vulnerabilidade da população negra à infecção pelo HIV e aids, uma vez que essa população demanda políticas específicas e de impacto.

Neste contexto, destaca-se o Projeto Brasil Afro- -atitude, lançado em dezembro de 2004, que é considerado uma ação pioneira. O projeto foi constituído como Programa Integrado de Ações Afirmativas para Negros e é fruto de uma parceria entre o citado Departamento e universidades que já contavam com um Programa de Ação Afirmativa para negros.

O Projeto Brasil Afro-atitude teve como desdobramento, dois editais públicos de Chamada de Pesquisas lançados pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e cujos principais resultados são apresentados agora neste suplemento.

Os resultados das pesquisas selecionadas, com diversas abordagens e enfoques, apontam para o fato de que se, por um lado, houve um avanço significativo, reconhecido internacionalmente, no enfrentamento da epidemia de HIV e aids em nosso País, de outro ainda se observa a persistência e mesmo o agravamento, em algumas localidades e regiões, das condições de vulnerabilidade e de exposição à epidemia do HIV/aids na população autorreferida como negra e parda.

Existem indicativos de crescimento da participação da população negra na epidemia de HIV e aids, o que motivou em 2004 o lançamento do Projeto Afro- -atitude. Entretanto, a interpretação desses dados e dos resultados aqui apresentados deve ser feita com o necessário cuidado e rigor, levando em conta que a epidemia da aids no Brasil é considerada concentrada, e homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas injetáveis e profissionais do sexo continuam apresentando vulnerabilidade maior à infecção pelo HIV do que a população em geral. Outros fatores também devem ser considerados: a tendência à pauperização e interiorização da epidemia, além do aumento da incidência nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País, onde há maior concentração da população negra e parda.

Os artigos aqui apresentados possibilitam avançar e aprofundar esta análise, tão necessária à compreensão dos processos socioeconômicos, culturais e epidemiológicos em curso, que impactam as condições de vida e de saúde desta população.

Os cinco primeiros artigos deste suplemento centram-se, com diferentes abordagens, na questão da vulnerabilidade da população negra à infecção pelo HIV e aids sob a perspectiva das desigualdades de gênero, raça e geração, destacando-se ainda a maior vulnerabilidade das mulheres negras de baixa escolaridade e menor renda.

O sexto artigo trata da ancestralidade genômica e de suas relações com o nível socioeconômico e a vulnerabilidade à infecção pelo HIV-1 e aids no estado da Bahia. Não foi observada associação da ancestralidade com a vulnerabilidade, mas sim das condições socioeconômicas à vulnerabilidade ao HIV/aids da população afrodescendente.

O sétimo artigo discute o acesso ao diagnóstico pela população negra em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Rio de Janeiro.

Os artigos oitavo e nono apresentam as comunidades remanescentes de quilombos, tanto do ponto de vista do racismo e violência contra a mulher negra quanto do acesso aos serviços públicos de saúde para DST/HIV/aids por estas comunidades.

Finalmente, o último artigo examina a perspectiva do movimento negro na prevenção da infecção pelo HIV e aids e outras DST, apontando para a necessidade de entender o racismo como um aspecto que impacta nas condições de acesso à saúde e tem se refletido na maior vulnerabilidade dessa população à infecção pelo HIV.

Esperamos que este suplemento da Saúde e Sociedade venha contribuir para que os profissionais de saúde, o movimento negro e a sociedade possam, a partir dos resultados aqui apresentados, reavaliar suas estratégias de enfrentamento do racismo e da vulnerabilidade da população negra ao HIV e à aids.

Cristina de Albuquerque Possas
Assessora Técnica Responsável da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais,
Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde.

Karen Bruck
Assessora Técnica da Assessoria de Monitoramento e Avaliação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde.

Visualizar

Download

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções

1. Apresentação

A magnitude, a diversidade virológica, o padrão de transmissão, a evolução clínica, a complexidade diagnóstica e terapêutica da hepatite viral C impõem a necessidade de estabelecer políticas específicas no campo da saúde pública por parte dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, quando indicado, é fundamental para evitar a progressão da doença e suas complicações, como câncer e cirrose hepática.

A partir de 1996, as hepatites virais foram incluídas na Lista de Doenças de Notificação Compulsória no país. Desde então, a coleta de dados sobre a ocorrência dessas doenças passou a compor as ações de vigilância epidemiológica.

Em 2008, foi constituído o Comitê Técnico Assessor em Hepatites Virais, pela Portaria Nº 94/SVS, de 10 de outubro de 2008, com caráter consultivo em relação aos aspectos técnico-científicos referentes às hepatites virais. O Comitê Técnico Assessor em Hepatites Virais é composto por membros da comunidade científica vinculados a instituições envolvidas em atividades de assistência aos portadores de hepatites, além de representantes das sociedades brasileiras de especialidades médicas e membros da sociedade civil.

Visualizar

Download

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cartilhas e manuais para download

A B C D E das Hepatites Virais para Agentes Comunitários de Saúde

A B C D E do Diagnóstico par as Hepatites Virais

Aconselhamento em DST e HIV/AIDS

AIDS, lei antes de escrever

Cartilha Direitos da Mulher - Prevenção à Violência e ao HIV/AIDS

Controle de infecções e a prática odontológica em tempos de AIDS - Manual de condutas

Consenso sobre terapia anti-retroviral para crianças infectadas pelo HIV - 1999

Diretrizes para o controle da sífilis congênita

Guia de manejo clínico do paciente com HTLV

Guia de tratamento clínico da infecção pelo HIV em crianças - 2000

Guia de tratamento clínico da infecção pelo HIV em crianças - 1998

Guia de vigilância epidemiológica

Guia para o Cuidador Domiciliar de Pessoas que Vivem com HIV/Aids

Imagens de casos clínicos de DST

Manual das Hepatites Virais para Cirurgiões-Dentistas

Manual de aconselhamento em Hepatites Virais


Manual de aconselhamento em DST/HIV/AIDS para a atenção básica


Manual de Adesão ao Tratamento para pessoas vivendo com HIV/AIDS

Manual de assistência psiquiátrica em HIV/AIDS

Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST

Manual de Prevenção das DST/HIV/Aids em Comunidades Populares

Manual de tratamento da lipoatrofia facial

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções

Protocolo de Assistência Farmacêutica em DST/HIV/Aids

Saúde e Sociedade - População Negra e Aids

Síndrome Lipodistrófica em HIV - Cartilha para profissionais da saúde

Trabalhando com mulheres e AIDS