APRESENTAÇÃO
A transmissão vertical da sífilis permanece um grande problema de saúde pública no Brasil. Das várias doenças que podem ser transmitidas durante o ciclo grávidopuerperal, a sífilis é a que tem as maiores taxas de transmissão.
No Brasil, estudos de representatividade nacional estimam uma prevalência em gestantes de 1,6% da infecção, em 2004, representando cerca de 50 mil parturientes com sífilis ativa e uma estimativa de 15 mil crianças nascendo com sífilis congênita para aquele ano, em média. Desde 1986, a sífilis congênita é de notificação compulsória, tendo sido incluída no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Entretanto, embora a subnotificação tenha sido a regra, entre os anos de 1998 e 2004 foram notificados 24.448 casos da doença neste intervalo de tempo. Em 2003 observou-se uma mortalidade de 2,7 óbitos por 100 mil, em menores de 1 ano, demonstrando ainda um insuficiente controle do agravo em todo o território nacional.
Em 1995, pela resolução CE 116.R3 da Organização Pan-Americana de Saúde, o Brasil, juntamente com outros países da América Latina e Caribe, assumiu o compromisso para a elaboração do Plano de Ação, visando a eliminação da sífilis congênita nas Américas até o ano 2000. Em 1997, o Ministério da Saúde passou a considerar como meta de eliminação o registro de até 01 caso de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos/ano.
Como elementos fundamentais no enfrentamento da transmissão vertical da sífilis, as ações de diagnóstico e prevenção precisam ser reforçadas especialmente no pré-natal e parto; porém idealmente essas ações seriam mais efetivas se realizadas com a população em geral, ainda antes da gravidez ocorrer.
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Data de Publicação 13/10/06
Descrição Coleção DST/aids - Série Manuais 24
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Guia de Manejo Clínico da Infecção pelo HTLV
INTRODUÇÃO
1.1 HISTÓRICO DOS RETROVÍRUS
A história dos retrovírus mostra que o interesse médico pelos agentes infecciosos causadores de tumores teve início com a descrição da possível transmissibilidade do chamado sarcoma de Rous em aves, em 1911. A seguir, observou-se a associação de processos neoplásicos em diversos animais com os então recém-descritos agentes virais, o que gerou na comunidade científica uma grande expectativa de que algumas neoplasias humanas também pudessem estar associadas a infecções por esses agentes.
Os vírus e sua relação com o desenvolvimento de tumores passaram então a receber maior atenção e esforço de pesquisa, o que levou ao isolamento de inúmeros vírus animais oncogênicos, da família Retroviridae em particular. Estes permitiram o aprendizado de novos conceitos de interações entre um vírus e o hospedeiro, incluindo o avanço evolutivo representado pela integração dos ácidos nucleicos viral e celular, a transmissão vertical do vírus para a progênie do hospedeiro, a persistência viral e o processo de latência. Com os retrovírus foi possível também realizar descrições dos oncogenes (sequências de ácido nucleico que geram produtos capazes de induzir o aparecimento de neoplasias).
Em 1970, foi descrita a atividade de uma enzima que apresentava uma função (até então desconhecida na biologia celular) de leitura de um molde de RNA viral, intermediando a partir daí a síntese de uma molécula de DNA. Em decorrência dessa função, essa enzima (DNA polimerase dependente de RNA) recebeu a denominação genérica de transcriptase reversa (TR) e a sua presença em todos os seres desse grupo de agentes virais deu origem ao nome da família viral hoje conhecida como Retroviridae. A TR se forma nos vírions em brotamento a partir das células infectadas, de modo que recuperá-la a partir de um meio de células cultivadas implicaria a presença de infecção ativa por retrovírus.
Agentes virais da família Retroviridae foram sendo sucessivamente descritos a partir de isolados de peixes, répteis, aves e mamíferos (ainda que seu potencial patogênico tenha sido demonstrado, até então, de forma convincente apenas nas aves e mamíferos). O estudo de toda a variedade de neoplasias associadas aos retrovírus animais (linfomas, leucemias, sarcomas e, ocasionalmente, carcinomas) induziu ao desenvolvimento de uma metodologia de cultivo viral que foi de grande utilidade prática quando se buscou o isolamento do primeiro retrovírus humano.
Por volta da década de 70, a proposta de investigar a existência de retrovírus humanos havia se tornado impopular devido às inúmeras tentativas sem êxito de isolá-los, apesar do isolamento da transcriptase reversa em pacientes com casos raros de leucemia, o que sugeria fortemente a presença de retrovírus. Além da atmosfera de frustração, havia outros argumentos científicos, como a falta de evidência de vírus associados à leucemia em primatas, a facilidade em isolar retrovírus de animais em contraste com a dificuldade que se experimentava com os possíveis retrovírus humanos e o fato de o soro humano ter a capacidade de lisar retrovírus animais na presença de complemento. Na tentativa de encontrar um vírus humano relacionado ao desenvolvimento de leucemia/linfoma, foram desenvolvidas técnicas para a detecção da transcriptase reversa, bem como para discriminá-la das DNA-polimerases celulares.
Um dos eventos decisivos para tornar possível o isolamento dos retrovírus em pacientes com leucemia e, posteriormente, com aids, juntamente com a capacidade de detectar a transcriptase reversa, foi a descoberta de um fator mitogênico das células T, depois chamado de interleucina-23.
A associação entre os retrovírus e neoplasias em seres humanos pôde ser feita com sucesso na década de 1980, nos Estados Unidos, quando se logrou isolar o primeiro retrovírus humano, o vírus linfotrópico de células T de humanos (Human T lymphotropic virus, HTLV), a partir de uma linhagem de células linfoblastoides, obtida de um paciente com linfoma cutâneo de células T nos EUA, e, a seguir, detectá-lo no soro de pacientes japoneses com quadros de leucemia/linfoma de células T de adultos, LLcTA (adult T-cell leukemia/lymphoma, ATcLL), em situações independentes. A LLcTA havia sido descrita como uma nova entidade clínica em Kyoto, Japão, em 1977.
No ano de 1982, foi isolado um segundo HTLV, a partir de um paciente com tricoleucemia. Métodos de cultivo in vitro e a caracterização biológica e molecular evidenciaram que se estava frente a dois agentes intimamente relacionados, porém distintos, que passaram a ser denominados HTLV-1 e HTLV-2, sendo este último bem menos patogênico que o primeiro. Posteriormente, foi definido o tropismo desses dois vírus para linfócitos T, CD4+ e CD8+, respectivamente.
A partir de estudos soroepidemiológicos, foi possível mostrar o envolvimento do HTLV-1 com uma encefalomieloneuropatia endêmica na região do Caribe, conhecida como Paraparesia Espástica Tropical, hoje referida como Mielopatia Associada ao HTLV-1, PET/MAH. Atualmente, o espectro de infecção, principalmente pelo HTLV-1, é traduzido sob a forma de doenças oculares, dermatológicas, urológicas, reumatológicas e psiquiátricas, além da interação com outros agentes infecciosos (de natureza viral e helmintos), causando quadros de doença mais grave em seres humanos. Além disso, mais recentemente, tem-se observado que outros sintomas neurológicos inespecíficos, como hiperreflexia, neuropatia periférica, disfunção erétil e bexiga hiperativa, ocorrem com mais frequência em indivíduos soropositivos para o HTLV.
Em 1983, foi isolado um retrovírus do linfonodo de um paciente com linfadenopatia generalizada persistente, condição que era reconhecidamente precursora da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids). A esse isolamento, seguiram-se experimentos demonstrando a transmissibilidade do novo vírus a células de pessoas sadias e diferenciando-o do HTLV. No ano seguinte, foi publicado um trabalho distinguindo esse agente tanto do HTLV-1 como do HTLV-2, ao qual se denominou HTLV-3. A seguir, foi demonstrada a sua relação causal com a aids e apresentada a primeira geração de testes diagnósticos específicos para esse vírus, posteriormente denominado HIV (Human Imunodeficiency Virus).
Por apresentarem mecanismos de transmissão comuns, o HIV e o HTLV-1 e 2 podem, simultaneamente, infectar o mesmo hospedeiro, o que acontece com relativa frequência, em especial em populações específicas, como usuários de drogas intravenosas e profissionais do sexo. Alguns estudos mostram que a coinfecção HIV/HTLV-1 cursa com progressão mais rápida para aids, maior risco de desenvolvimento de complicações neurológicas, incluindo PET/MAH, leucemia e linfomas, e menor sobrevida. No caso da coinfecção com HTLV-2, no entanto, não se evidenciou piora da progressão para aids, tendo sido relatado até mesmo algum efeito protetor, embora se tenha verificado que o HIV pode induzir o desenvolvimento de neuropatia e linfoma relacionados ao HTLV-2.
Estima-se que, atualmente, cerca de 20 milhões de pessoas estejam infectadas com o HTLV-1 no mundo, as quais se concentram em determinadas áreas da África, América Central e do Sul e Japão. Como aproximadamente 90% dos portadores são assintomáticos e suas complicações mais conhecidas e estudadas ocorrem em cerca de apenas 5% dos infectados, a infecção é tradicionalmente relacionada a uma baixa morbidade.
A patogênese da infecção tem sido associada a uma elevada carga viral e a uma exageração de resposta imune tipo I, conforme se pode constatar nos pacientes com PET/MAH e LLcTA, embora a história natural da doença ainda não tenha sido totalmente esclarecida.
Download
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Resultado do trabalho de um grupo assessor que contou com diversos segmentos, como especialistas, profissionais de saúde e sociedade civil, este material tem por objetivo principal orientar profissionais de saúde quanto à atenção aos portadores do HTLV e suas complicações.
Disponibilizado em:29/05/2014
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
1.1 HISTÓRICO DOS RETROVÍRUS
A história dos retrovírus mostra que o interesse médico pelos agentes infecciosos causadores de tumores teve início com a descrição da possível transmissibilidade do chamado sarcoma de Rous em aves, em 1911. A seguir, observou-se a associação de processos neoplásicos em diversos animais com os então recém-descritos agentes virais, o que gerou na comunidade científica uma grande expectativa de que algumas neoplasias humanas também pudessem estar associadas a infecções por esses agentes.
Os vírus e sua relação com o desenvolvimento de tumores passaram então a receber maior atenção e esforço de pesquisa, o que levou ao isolamento de inúmeros vírus animais oncogênicos, da família Retroviridae em particular. Estes permitiram o aprendizado de novos conceitos de interações entre um vírus e o hospedeiro, incluindo o avanço evolutivo representado pela integração dos ácidos nucleicos viral e celular, a transmissão vertical do vírus para a progênie do hospedeiro, a persistência viral e o processo de latência. Com os retrovírus foi possível também realizar descrições dos oncogenes (sequências de ácido nucleico que geram produtos capazes de induzir o aparecimento de neoplasias).
Em 1970, foi descrita a atividade de uma enzima que apresentava uma função (até então desconhecida na biologia celular) de leitura de um molde de RNA viral, intermediando a partir daí a síntese de uma molécula de DNA. Em decorrência dessa função, essa enzima (DNA polimerase dependente de RNA) recebeu a denominação genérica de transcriptase reversa (TR) e a sua presença em todos os seres desse grupo de agentes virais deu origem ao nome da família viral hoje conhecida como Retroviridae. A TR se forma nos vírions em brotamento a partir das células infectadas, de modo que recuperá-la a partir de um meio de células cultivadas implicaria a presença de infecção ativa por retrovírus.
Agentes virais da família Retroviridae foram sendo sucessivamente descritos a partir de isolados de peixes, répteis, aves e mamíferos (ainda que seu potencial patogênico tenha sido demonstrado, até então, de forma convincente apenas nas aves e mamíferos). O estudo de toda a variedade de neoplasias associadas aos retrovírus animais (linfomas, leucemias, sarcomas e, ocasionalmente, carcinomas) induziu ao desenvolvimento de uma metodologia de cultivo viral que foi de grande utilidade prática quando se buscou o isolamento do primeiro retrovírus humano.
Por volta da década de 70, a proposta de investigar a existência de retrovírus humanos havia se tornado impopular devido às inúmeras tentativas sem êxito de isolá-los, apesar do isolamento da transcriptase reversa em pacientes com casos raros de leucemia, o que sugeria fortemente a presença de retrovírus. Além da atmosfera de frustração, havia outros argumentos científicos, como a falta de evidência de vírus associados à leucemia em primatas, a facilidade em isolar retrovírus de animais em contraste com a dificuldade que se experimentava com os possíveis retrovírus humanos e o fato de o soro humano ter a capacidade de lisar retrovírus animais na presença de complemento. Na tentativa de encontrar um vírus humano relacionado ao desenvolvimento de leucemia/linfoma, foram desenvolvidas técnicas para a detecção da transcriptase reversa, bem como para discriminá-la das DNA-polimerases celulares.
Um dos eventos decisivos para tornar possível o isolamento dos retrovírus em pacientes com leucemia e, posteriormente, com aids, juntamente com a capacidade de detectar a transcriptase reversa, foi a descoberta de um fator mitogênico das células T, depois chamado de interleucina-23.
A associação entre os retrovírus e neoplasias em seres humanos pôde ser feita com sucesso na década de 1980, nos Estados Unidos, quando se logrou isolar o primeiro retrovírus humano, o vírus linfotrópico de células T de humanos (Human T lymphotropic virus, HTLV), a partir de uma linhagem de células linfoblastoides, obtida de um paciente com linfoma cutâneo de células T nos EUA, e, a seguir, detectá-lo no soro de pacientes japoneses com quadros de leucemia/linfoma de células T de adultos, LLcTA (adult T-cell leukemia/lymphoma, ATcLL), em situações independentes. A LLcTA havia sido descrita como uma nova entidade clínica em Kyoto, Japão, em 1977.
No ano de 1982, foi isolado um segundo HTLV, a partir de um paciente com tricoleucemia. Métodos de cultivo in vitro e a caracterização biológica e molecular evidenciaram que se estava frente a dois agentes intimamente relacionados, porém distintos, que passaram a ser denominados HTLV-1 e HTLV-2, sendo este último bem menos patogênico que o primeiro. Posteriormente, foi definido o tropismo desses dois vírus para linfócitos T, CD4+ e CD8+, respectivamente.
A partir de estudos soroepidemiológicos, foi possível mostrar o envolvimento do HTLV-1 com uma encefalomieloneuropatia endêmica na região do Caribe, conhecida como Paraparesia Espástica Tropical, hoje referida como Mielopatia Associada ao HTLV-1, PET/MAH. Atualmente, o espectro de infecção, principalmente pelo HTLV-1, é traduzido sob a forma de doenças oculares, dermatológicas, urológicas, reumatológicas e psiquiátricas, além da interação com outros agentes infecciosos (de natureza viral e helmintos), causando quadros de doença mais grave em seres humanos. Além disso, mais recentemente, tem-se observado que outros sintomas neurológicos inespecíficos, como hiperreflexia, neuropatia periférica, disfunção erétil e bexiga hiperativa, ocorrem com mais frequência em indivíduos soropositivos para o HTLV.
Em 1983, foi isolado um retrovírus do linfonodo de um paciente com linfadenopatia generalizada persistente, condição que era reconhecidamente precursora da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids). A esse isolamento, seguiram-se experimentos demonstrando a transmissibilidade do novo vírus a células de pessoas sadias e diferenciando-o do HTLV. No ano seguinte, foi publicado um trabalho distinguindo esse agente tanto do HTLV-1 como do HTLV-2, ao qual se denominou HTLV-3. A seguir, foi demonstrada a sua relação causal com a aids e apresentada a primeira geração de testes diagnósticos específicos para esse vírus, posteriormente denominado HIV (Human Imunodeficiency Virus).
Por apresentarem mecanismos de transmissão comuns, o HIV e o HTLV-1 e 2 podem, simultaneamente, infectar o mesmo hospedeiro, o que acontece com relativa frequência, em especial em populações específicas, como usuários de drogas intravenosas e profissionais do sexo. Alguns estudos mostram que a coinfecção HIV/HTLV-1 cursa com progressão mais rápida para aids, maior risco de desenvolvimento de complicações neurológicas, incluindo PET/MAH, leucemia e linfomas, e menor sobrevida. No caso da coinfecção com HTLV-2, no entanto, não se evidenciou piora da progressão para aids, tendo sido relatado até mesmo algum efeito protetor, embora se tenha verificado que o HIV pode induzir o desenvolvimento de neuropatia e linfoma relacionados ao HTLV-2.
Estima-se que, atualmente, cerca de 20 milhões de pessoas estejam infectadas com o HTLV-1 no mundo, as quais se concentram em determinadas áreas da África, América Central e do Sul e Japão. Como aproximadamente 90% dos portadores são assintomáticos e suas complicações mais conhecidas e estudadas ocorrem em cerca de apenas 5% dos infectados, a infecção é tradicionalmente relacionada a uma baixa morbidade.
A patogênese da infecção tem sido associada a uma elevada carga viral e a uma exageração de resposta imune tipo I, conforme se pode constatar nos pacientes com PET/MAH e LLcTA, embora a história natural da doença ainda não tenha sido totalmente esclarecida.
Download
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Resultado do trabalho de um grupo assessor que contou com diversos segmentos, como especialistas, profissionais de saúde e sociedade civil, este material tem por objetivo principal orientar profissionais de saúde quanto à atenção aos portadores do HTLV e suas complicações.
Disponibilizado em:29/05/2014
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Caderno de Boas Práticas em HIV/Aids na Atenção Básica
Esta publicação tem por objetivo mostrar como o processo de descentralização do cuidado das pessoas vivendo com HIV/aids para a atenção básica acontece na prática.
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais esteve nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Fortaleza para ver e compartilhar com todos o que cada um desses municípios fez ou vai fazer para acolher as pessoas que têm o vírus da aids nas unidades básicas de saúde.
A gestão compartilhada do cuidado do portador do HIV entre a rede primária (a Unidade Básica de Saúde - UBS) e a rede secundária (o Serviço de Assistência Especializada - SAE) é a chave para melhorar a assistência dos soropositivos no Brasil.
A única forma de aumentar o acesso tanto à assistência quanto ao diagnóstico do HIV é por meio da rede básica de saúde. Essa é a hora de os profissionais dos SAE compartilharem o conhecimento sobre o manejo clínico da doença, adquirido em 30 anos de epidemia e permanentemente atualizado, com os profissionais da rede de atenção primária. Por meio da gestão compartilhada do cuidado, será possível ampliar o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento no momento oportuno. Essas duas ações são fundamentais para diminuir os óbitos relacionados à aids e garantir uma sobrevida com qualidade aos soropositivos.
Algumas ações do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, como: a ampliação do teste rápido anti-HIV nas unidades básicas de saúde; o tratamento precoce com antirretrovirais independentemente da taxa de CD4; e a distribuição da dose fixa combinada (uma só pílula com tenofovir, lamivudina e efavirenz) favorecem o processo de descentralização do cuidado das pessoas vivendo com HIV.
O Ministério da Saúde, por meio do novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Adultos Vivendo com HIV/Aids, deve iniciar em 2014 o tratamento de 100 mil soropositivos. Desse número, 68 mil são pessoas que têm diagnóstico positivo para aids e CD4 < 500 células/mm3, às quais, apesar de estarem em serviços especializados de aids, não foi oferecida a possibilidade de iniciar o tratamento com antirretroviral. “Em dezessete anos de provisão da terapia antirretroviral, TARV, fornecemos tratamento para cerca de 313 mil portadores do HIV. Com o novo Protocolo, vamos aumentar em 25% o número de pessoas em TARV. Temos que ampliar a rede de assistência para garantir o acesso de todos ao sistema de saúde”, a_rma Fábio Mesquita, Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Para melhorar os índices do HIV/aids no país, é preciso o envolvimento de toda a sociedade. O Brasil foi pioneiro na resposta à epidemia, mas o momento atual mostra que é preciso aperfeiçoar muitos pontos da assistência. Acreditamos que a inclusão da atenção básica no cuidado do portador do HIV trará benefícios a todos os envolvidos, usuários, profissionais de saúde e sociedade civil organizada.
Esse processo está sendo feito a partir dos municípios e estados e tem todo o respaldo do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Departamento de Atenção Básica e do Ministério da Saúde.
A presente publicação é também uma resposta aos indicadores do projeto Aids- SUS, estruturando a governança da resposta nacional ao enfrentamento das DST/aids nas instâncias estaduais e municipais.
Convidamos todos à leitura das experiências do manejo clínico do portador do HIV em unidades básicas de saúde.
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
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Caderno de Boas Práticas em HIV/Aids na Atenção Básica mostra as ações bem sucedidas de algumas cidades brasileiras sobre o manejo dos pacientes de HIV/aids na atenção básica.
Ano: 2014
Edição: Ministério de DST, Aids e Hepatites Virais
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais esteve nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Fortaleza para ver e compartilhar com todos o que cada um desses municípios fez ou vai fazer para acolher as pessoas que têm o vírus da aids nas unidades básicas de saúde.
A gestão compartilhada do cuidado do portador do HIV entre a rede primária (a Unidade Básica de Saúde - UBS) e a rede secundária (o Serviço de Assistência Especializada - SAE) é a chave para melhorar a assistência dos soropositivos no Brasil.
A única forma de aumentar o acesso tanto à assistência quanto ao diagnóstico do HIV é por meio da rede básica de saúde. Essa é a hora de os profissionais dos SAE compartilharem o conhecimento sobre o manejo clínico da doença, adquirido em 30 anos de epidemia e permanentemente atualizado, com os profissionais da rede de atenção primária. Por meio da gestão compartilhada do cuidado, será possível ampliar o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento no momento oportuno. Essas duas ações são fundamentais para diminuir os óbitos relacionados à aids e garantir uma sobrevida com qualidade aos soropositivos.
Algumas ações do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, como: a ampliação do teste rápido anti-HIV nas unidades básicas de saúde; o tratamento precoce com antirretrovirais independentemente da taxa de CD4; e a distribuição da dose fixa combinada (uma só pílula com tenofovir, lamivudina e efavirenz) favorecem o processo de descentralização do cuidado das pessoas vivendo com HIV.
O Ministério da Saúde, por meio do novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Adultos Vivendo com HIV/Aids, deve iniciar em 2014 o tratamento de 100 mil soropositivos. Desse número, 68 mil são pessoas que têm diagnóstico positivo para aids e CD4 < 500 células/mm3, às quais, apesar de estarem em serviços especializados de aids, não foi oferecida a possibilidade de iniciar o tratamento com antirretroviral. “Em dezessete anos de provisão da terapia antirretroviral, TARV, fornecemos tratamento para cerca de 313 mil portadores do HIV. Com o novo Protocolo, vamos aumentar em 25% o número de pessoas em TARV. Temos que ampliar a rede de assistência para garantir o acesso de todos ao sistema de saúde”, a_rma Fábio Mesquita, Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Para melhorar os índices do HIV/aids no país, é preciso o envolvimento de toda a sociedade. O Brasil foi pioneiro na resposta à epidemia, mas o momento atual mostra que é preciso aperfeiçoar muitos pontos da assistência. Acreditamos que a inclusão da atenção básica no cuidado do portador do HIV trará benefícios a todos os envolvidos, usuários, profissionais de saúde e sociedade civil organizada.
Esse processo está sendo feito a partir dos municípios e estados e tem todo o respaldo do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Departamento de Atenção Básica e do Ministério da Saúde.
A presente publicação é também uma resposta aos indicadores do projeto Aids- SUS, estruturando a governança da resposta nacional ao enfrentamento das DST/aids nas instâncias estaduais e municipais.
Convidamos todos à leitura das experiências do manejo clínico do portador do HIV em unidades básicas de saúde.
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
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Caderno de Boas Práticas em HIV/Aids na Atenção Básica mostra as ações bem sucedidas de algumas cidades brasileiras sobre o manejo dos pacientes de HIV/aids na atenção básica.
Ano: 2014
Edição: Ministério de DST, Aids e Hepatites Virais
domingo, 21 de dezembro de 2014
Problemas bucais associados ao HIV/AIDS
Problemas dentários podem ser os primeiros sinais clínicos da doença
O HIV (vírus de imunodeficiência humana) é o vírus que causa a AIDS. Este vírus é transmitido de uma pessoa para outra através do contato com o sangue (transfusões de sangue, agulhas infectadas com HIV) e relação sexual. Além disso, uma mulher grávida que esteja infectada pode transmitir o HIV para o seu bebê durante a gestação ou parto, como também através da amamentação. AIDS (síndrome de imunodeficiência adquirida) ocorre quando a infecção pelo HIV enfraquece o sistema imunológico da pessoa até o ponto em que ela não consegue combater certas doenças e infecções. Infecções "oportunistas" também podem ocorrer, aproveitando-se da fraqueza do sistema imunológico.
Como saber se estou com HIV/Aids?
Problemas dentários como gengivas machucadas e sangrando, feridas de herpes na boca e infecções por fungos (sapinho), podem ser os primeiros sinais clínicos de AIDS. No entanto, se você tiver alguns destes sintomas não deve concluir que está infectado pelo vírus, uma vez que eles ocorrem também na população em geral. A única forma de se saber ao certo se está infectado é fazendo o teste de HIV. Consulte seu médico ou qualquer outro profissional da área de saúde. Um teste de HIV positivo não significa que você tenha AIDS. A AIDS é um diagnóstico feito pelo médico, com base em critérios específicos. Também não se pode confiar nos sintomas para saber se está ou não infectado pelo HIV. Muitas pessoas que estão infectadas pelo vírus não apresentam nenhum sintoma durante muitos anos. Os sinais abaixo podem servir como alerta para a infecção pelo HIV:
- Perda de peso acelerada
- Tosse seca
- Febre constante ou sudorese noturna intensa
- Glândulas linfáticas inchadas nas axilas, virilha e pescoço
- Diarreia que dura mais de uma semana
- Manchas brancas ou manchas estranhas na língua, na boca ou na garganta
- Pneumonia
- Manchas vermelhas, marrons, rosas ou púrpuras na pele, ou dentro da boca, nariz ou pálpebras
- Perda de memória, depressão e outras alterações neurológicas
- Perda de peso acelerada
- Tosse seca
- Febre constante ou sudorese noturna intensa
- Glândulas linfáticas inchadas nas axilas, virilha e pescoço
- Diarreia que dura mais de uma semana
- Manchas brancas ou manchas estranhas na língua, na boca ou na garganta
- Pneumonia
- Manchas vermelhas, marrons, rosas ou púrpuras na pele, ou dentro da boca, nariz ou pálpebras
- Perda de memória, depressão e outras alterações neurológicas
Como evitar o HIV/Aids?
A transmissão pelo HIV pode ocorrer quando o sangue, sêmen, fluido vaginal ou leite materno de uma pessoa infectada penetra no seu corpo. A melhor maneira de evitar a contaminação pelo HIV é não praticando atividades de risco que permitam que o vírus entre em seu corpo. Para maiores informações sobre a prevenção contra o HIV/AIDS, consulte um médico ou outro profissional da área de saúde. Informações podem ser também obtidas na Secretaria da Saúde do Estado ou da Prefeitura de sua cidade. Muitas pessoas se preocupam com o risco de infecção através da transfusão de sangue. Doar sangue não oferece nenhum risco de contrair o vírus HIV.
Posso contrair HIV no consultório dentário?
Devido à natureza do tratamento dentário, muitas pessoas temem que o HIV possa ser transmitido durante o tratamento. Precauções universais são utilizadas para a limpeza do consultório, dos equipamentos e instrumentos utilizados pelo dentista, entre cada um dos pacientes a fim de prevenir a transmissão do HIV e outras doenças infecciosas. Isto é a lei! Estas precauções exigem que os dentistas e assistentes utilizem luvas, máscaras e proteção para os olhos, e que esterilizem todos os instrumentos manuais (motores) e outros instrumentos dentários para cada paciente, utilizando os procedimentos de esterilização específicos determinados pela Vigilância Sanitária.
Os instrumentos que não puderem ser esterilizados devem ser descartados em lixos especiais. Após cada consulta, as luvas são descartadas, as mãos são lavadas e um novo par de luvas é utilizado para o próximo paciente. Se você estiver ansioso, alguns minutos de conversa com seu dentista para tirar quaisquer dúvidas que possa ter sobre saúde e medidas de precaução podem deixá-lo mais tranquilo.
Como tratar HIV/Aids?
Atualmente existem tratamentos médicos que podem retardar a velocidade com que o HIV enfraquece o sistema imunológico. Existem outros tratamentos que podem prevenir ou tratar algumas das doenças associadas à AIDS. Assim como outras doenças, o diagnóstico precoce oferece mais opções de tratamento.
Higiene do consultório previne a transmissão do HIV e outras doenças
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/10892-problemas-bucais-associados-ao-hiv-aids?utm_source=www.minhavida.com.br&utm_medium=guia_saude_bucal&utm_campaign=colgate2#.UVH5SBw4t8E
Infecção urinária
Fazer xixi o tempo todo é motivo de alerta? É possível transmitir infecção urinária sexualmente? Por que o problema é mais comum entre as mulheres? Se você não sabe responder algumas dessas perguntas, mantenha a calma! As causas, sintomas e tratamentos da infecção urinária ainda geram dúvidas, mas acredite, o problema é mais frequente do que se imagina. “É a infecção mais comum no ser humano. Perde apenas para as gripes, que são causadas por vírus e não bactérias”, explica o urologista Conrado Alvarenga, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

O que causa a infecção urinária?
A infecção urinária é a presença de bactérias no trato urinário, que vem acompanhada de alguns sintomas incômodos. Quando essa infecção acomete a bexiga é chamada de cistite e quando afeta os rins, pielonefrite. No geral, o problema é causado principalmente por germes vindos do intestino. Tanto que, segundo o urologista Milton Skaff Junior, em 85% dos casos, o problema é provocado por uma bactéria intestinal chamada Escherichia coli. Normalmente, tanto o homem quanto a mulher têm condições de evitar que isso ocorra, porque existem barreiras imunológicas capazes de impedir que elas atinjam a bexiga. Todavia, por alterações anatômicas ou razões ainda não totalmente compreendidas, a infecção acontece.
Pode ser transmitida sexualmente?
Provavelmente, uma em cada quatro mulheres vai ter cistite no decorrer da vida. De acordo com o urologista Adriano Cardoso Pinto, a causa mais comum da infecção urinária não é a transmissão sexual, mas sim uma transmissão ambiental. Ainda assim, vale tomar cuidado. “Mesmo que a transmissão por via sexual seja menos frequente, é preciso lembrar que toda vez em que existir uma bactéria em um dos parceiros, ela pode ser transmitida sexualmente. Se alguém tiver uma infecção urinária com um germe chamado clamídia, por exemplo, ela pode sim comprometer a via urinária e sexual”, alertou. Assim, infecção urinária não é uma doença sexualmente transmissível, mas pode ser facilitada pelo ato sexual, decorrente a anatomia feminina, levando contaminantes através da penetração.
Existem pessoas com predisposição a ter infecções urinárias?
Sim. Há vários motivos que podem facilitar esse problema. Segundo o urologista Milton Skaff Junior, é preciso ficar atento com casos na família, já que os fatores hereditários aumentam as possibilidades, além da baixa resistência e doenças como AIDS, diabetes e câncer, que também são agravantes. “Outros fatores que estão associados à infecção urinária são uso de espermicidas, múltiplos parceiros, cálculo urinário, resíduo urinário elevado e uso de sondas urinárias”.
Quais são os sintomas?
Dependendo do quadro da infecção, os sintomas podem variar. “Quando a infecção é inicial e só acomete a bexiga, os sintomas são ardência para urinar, aumento da frequência de ir ao banheiro urinar e urgência para urinar. Estes sintomas são típicos da cistite, ou seja, a infecção urinária que acomete apenas a bexiga e não os rins. Quando uma cistite se transforma em uma pielonefrite, ou seja, a infecção no rim, os sintomas são mais fortes e o quadro mais sério e potencialmente grave. Geralmente há febre, vômitos, dores nas costas e o estado geral fica muito comprometido”, explica o urologista Conrado Alvarenga.
Como é feito o diagnóstico?
A partir do momento em que o paciente apresentar sintomas da infecção urinária e tiver suspeitas do problema, é recomendado procurar um médico. No geral, o diagnóstico é feito por meio do exame de urina, que mostra a quantidade de germes presentes no trato urinário.
Por que a infecção urinária é mais comum entre as mulheres?
Aproximadamente 15% ou 20% dos casos de infecção urinária são em homens e 80% afetam as mulheres, segundo o urologista Adriano Cardoso Pinto. E isso acontece porque o principal reservatório de bactérias do organismo é o intestino. “Como o ânus é muito próximo da vagina, essa região pode acabar colonizada com bactérias que acabam no sistema urinário. A distância entre o ânus e a vagina é muito menor que o ânus e o canal da uretra no pênis. E esse é o principal fator que diminui os riscos de infecção urinária nos homens”, explicou.
Qual o tratamento para a infecção urinária?
Normalmente, o tratamento é feito com antibióticos e a escolha deve ser baseada no resultado do exame de urina. Nos casos mais leves, o medicamento pode ser ingerido por via oral. Já nos mais graves, devem ser administrados na veia.

O que acontece quando a infecção urinária não é tratada?
Quando não tratada, a infecção tende a evoluir. “Uma infecção urinaria simples, como uma cistite, quando não tratada adequadamente ou no tempo certo, pode se transformar em uma pielonefrite, que pode gerar um quadro de infecção generalizada, conhecido como sepse. Além disso, pode levar a formação de abscessos no rim”, alertou Conrado Alvarenga.
Quando não tratada, a infecção tende a evoluir. “Uma infecção urinaria simples, como uma cistite, quando não tratada adequadamente ou no tempo certo, pode se transformar em uma pielonefrite, que pode gerar um quadro de infecção generalizada, conhecido como sepse. Além disso, pode levar a formação de abscessos no rim”, alertou Conrado Alvarenga.
Como evitar a infecção urinária?
Apesar de alguns fatores contribuírem para o surgimento da infecção urinária, é possível prevenir o problema com algumas medidas. “As principais dicas são beber muita água - de forma que a urina saia de forma límpida -, urinar depois da relação sexual, não segurar urina por muito tempo e caso este seja um problema recorrente, procurar um urologista para investigar outros fatores que possam estar relacionados à infecção urinária de repetição”, aconselha Milton Skaff Junior.
Apesar de alguns fatores contribuírem para o surgimento da infecção urinária, é possível prevenir o problema com algumas medidas. “As principais dicas são beber muita água - de forma que a urina saia de forma límpida -, urinar depois da relação sexual, não segurar urina por muito tempo e caso este seja um problema recorrente, procurar um urologista para investigar outros fatores que possam estar relacionados à infecção urinária de repetição”, aconselha Milton Skaff Junior.
Fontes:
Infecção urinária: tire 10 dúvidas sobre o problema - http://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/infeccao-urinaria-tire-10-duvidas-sobre-o-problemaCistite - http://drauziovarella.com.br/
OMS recomenda antirretrovirais para gays como prevenção ao HIV

OMS agora recomenda consumo de antirretrovirais como prevenção ao HIV para certos grupos da população
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou, pela primeira vez, que homens gays ativos tomem medicamentos antirretrovirais além de usar preservativos para evitar contaminação pelo HIV. A organização afirma que o que chama de "medicamento de profilaxia pré-exposição" pode reduzir a incidência do HIV entre 20% e 25% globalmente, segundo estimativas.Isto evitaria, segundo os cálculos da OMS, até 1 milhão de novos casos nesse grupo em um período de dez anos. A entidade diz que esse grupo tem 19 vezes mais chance de contrair o HIV do que a população em geral.
"Taxas de infecção por HIV entre homens que têm relações sexuais com homens continuam altas quase em todos os lugares, e novas opções de prevenção são necessárias com urgência", afirmou a OMS em relatório divulgado nesta sexta-feira. A OMS define que a "profilaxia pré-exposição é uma forma de as pessoas que não têm HIV, mas que correm o risco de infecção, prevenirem-se tomando uma única pílula (geralmente uma combinação de dois antirretrovirais) todos os dias". Mas Gottfried Himschall, diretor do departamento de HIV da OMS, ressaltou à agência France Presse que "em um relacionamento estável em que ambos são soronegativos e não há risco, não há motivo algum para ingerir o medicamento".
A OMS também afirmou em sua declaração que grupos importantes - não apenas homens que têm relações sexuais com homens, mas também "detentos em prisões, pessoas que usam drogas injetáveis, prostitutas e transgêneros" - não estão recebendo serviços adequados em prevenção e tratamento do HIV e isso ameaça a resposta global ao avanço do vírus.
"Estas pessoas estão sob risco maior de infecção por HIV e, ainda assim, são as que têm menores possibilidades de acesso à prevenção do HIV, exames e serviços de tratamento. Em muitos países eles são deixados de fora dos planos nacionais (de combate ao) HIV e leis e políticas discriminatórias são grandes obstáculos ao acesso", informou a organização.
Reduzindo novas infecções

As novas diretrizes destacam medidas que os países podem adotar para reduzir o número de novos casos de infecção por HIV e aumentar o acesso aos exames para detectar o vírus, tratamento e cuidado para as chamadas cinco "populações-chave": homens que têm relações sexuais com homens, detentos em prisões, pessoas que usam drogas injetáveis, prostitutas e transgêneros. De acordo com a OMS estas populações são definidas como grupos que, devido a comportamentos específicos e de alto risco, têm um risco maior de contrair HIV.
"E também eles frequentemente têm questões legais e sociais relacionadas as seus comportamentos que aumentam a vulnerabilidade ao HIV", acrescentou a organização.

A OMS determinou o nível de risco destas populações.
"Estudos indicam que prostitutas têm 14 vezes mais chances de contrair o HIV do que outras mulheres, homens que têm relações sexuais com homens têm 19 vezes mais chances de ter HIV do que a população em geral e mulheres transgêneros têm quase 50 vezes mais chances de ter o HIV do que outros adultos. Para as pessoas que injetam drogas, os estudos mostram que os riscos de infecção por HIV também pode ser 50 vezes maior do que na população geral", informou a OMS em sua declaração.
"Nenhuma destas pessoas vive em isolamento", disse Himschall.
"Prostitutas e seus clientes têm maridos, esposas e parceiros. Alguns injetam drogas. Muitos têm filhos. O fracasso no fornecimento de serviços para as pessoas que estão expostas ao maior risco de HIV ameaça o progresso contra a epidemia global e ameaça a saúde e bem-estar dos indivíduos, suas famílias e de toda a comunidade", acrescentou.

Faça o teste rápido!!!!
Fontes:
http://saude.ig.com.br/minhasaude/2014-07-11/oms-recomenda-que-gays-tenham-acesso-a-antirretrovirais-para-prevencao-do-hiv.html
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140711_oms_hiv_remedios_preventivos_fn#_=_
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
DSTs
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças sexualmente transmissíveis, ou DSTs, são consideradas como um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo. As mais famosas, além da Aids, são a sífilis, a gonorreia, a clamídia, o herpes genital e o HPV (Human Papillomavirus). Mas outras doenças não menos importantes, como as hepatites virais e as infecções pélvicas causadas por bactérias, também são transmitidas pela relação sexual. Estimativas do Ministério da Saúde indicam que a DST mais prevalente na população brasileira é a clamídia, seguida da gonorreia, da sífilis, do HPV, do herpes genital e, por fim, da Aids.
O chefe do Departamento de DSTs da Sociedade Brasileira de Urologia, Julio José Máximo de Carvalho, explica que todas essas doenças podem ser prevenidas através do uso de preservativos masculinos ou femininos, mas alerta quanto a alguns cuidados.
O chefe do Departamento de DSTs da Sociedade Brasileira de Urologia, Julio José Máximo de Carvalho, explica que todas essas doenças podem ser prevenidas através do uso de preservativos masculinos ou femininos, mas alerta quanto a alguns cuidados.
Aids e outras DSTs: o que você precisa saber sobre elas
"É preciso conferir o prazo de validade da camisinha. Ela também somente deve ser aberta na hora de usar e o ideal é evitar lubrificantes oleosos, como a vaselina, pois podem danificar o preservativo. Além disso, a camisinha sempre deve ser colocada e retirada do pênis ereto", diz.
Ele recomenda ainda atenção com a higiene adequada, não apenas da região íntima, mas também dos objetos de uso sexual. Veja algumas informações importantes sobre cada uma dessas doenças.
Clamídia
A clamídia é um tipo de infecção provocada por bactéria que pode atingir os órgãos sexuais da mulher e do homem. A doença é bastante comum entre os jovens e alguns dos seus sintomas são dor ao urinar, aumento de corrimento vaginal, sangramento fora da época da menstruação e dor durante a relação sexual. O mais grave é que, quando não tratada, pode levar à infertilidade. Mas atenção: em muitos casos, a doença é completamente assintomática. Portanto, a recomendação é consultar regularmente um especialista que irá fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, geralmente com uso de antibióticos.
Ele recomenda ainda atenção com a higiene adequada, não apenas da região íntima, mas também dos objetos de uso sexual. Veja algumas informações importantes sobre cada uma dessas doenças.
Clamídia
A clamídia é um tipo de infecção provocada por bactéria que pode atingir os órgãos sexuais da mulher e do homem. A doença é bastante comum entre os jovens e alguns dos seus sintomas são dor ao urinar, aumento de corrimento vaginal, sangramento fora da época da menstruação e dor durante a relação sexual. O mais grave é que, quando não tratada, pode levar à infertilidade. Mas atenção: em muitos casos, a doença é completamente assintomática. Portanto, a recomendação é consultar regularmente um especialista que irá fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, geralmente com uso de antibióticos.
Gonorreia: saiba como acontece a infecção que afeta, principalmente, a uretra
Gonorreia
A gonorreia também é uma infecção causada por bactéria que pode infectar o colo do útero, o canal anal, a garganta e os olhos. Seus sintomas são semelhantes aos provocados pela clamídia, e da mesma maneira pode se manifestar como uma doença assintomática. Para as gestantes, a enfermidade é bastante danosa: mulheres com gonorreia e clamídia não tratadas são passíveis de contaminar o recém-nascido durante o parto. No primeiro mês de vida, o bebê infectado tem chance de desenvolver oftalmia neonatal, uma conjutivite que pode levar à cegueira. Para prevenir, a conduta é aplicar um colírio na primeira hora após o nascimento.
Sífilis
Trata-se de uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e que apresenta como sintomas iniciais pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços na virilha. Essas lesões não doem e não coçam. Em fase mais avançada, a doença pode provocar manchas em várias partes do corpo e queda dos cabelos. Quando não tratada, a sífilis está relacionada a complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos. Assim como todas as DSTs, o parceiro também precisa ser tratado. Recomenda-se ainda cuidado durante a gravidez, porque a sífilis pode provocar aborto e ser transmitida ao recém-nascido, causando má-formação do feto. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a doença ainda durante o pré-natal.
A gonorreia também é uma infecção causada por bactéria que pode infectar o colo do útero, o canal anal, a garganta e os olhos. Seus sintomas são semelhantes aos provocados pela clamídia, e da mesma maneira pode se manifestar como uma doença assintomática. Para as gestantes, a enfermidade é bastante danosa: mulheres com gonorreia e clamídia não tratadas são passíveis de contaminar o recém-nascido durante o parto. No primeiro mês de vida, o bebê infectado tem chance de desenvolver oftalmia neonatal, uma conjutivite que pode levar à cegueira. Para prevenir, a conduta é aplicar um colírio na primeira hora após o nascimento.
Sífilis
Trata-se de uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e que apresenta como sintomas iniciais pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços na virilha. Essas lesões não doem e não coçam. Em fase mais avançada, a doença pode provocar manchas em várias partes do corpo e queda dos cabelos. Quando não tratada, a sífilis está relacionada a complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos. Assim como todas as DSTs, o parceiro também precisa ser tratado. Recomenda-se ainda cuidado durante a gravidez, porque a sífilis pode provocar aborto e ser transmitida ao recém-nascido, causando má-formação do feto. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a doença ainda durante o pré-natal.
Câncer de colo do útero
HPV (condiloma acuminado)
O HPV é uma DST que pode ser causada por mais de 150 tipos do Human Papillomavirus. Alguns desses micro-organismos estão intimamente relacionados ao aparecimento do câncer no colo do útero e ânus. O principal sintoma da doença é o surgimento de verrugas nos órgãos genitais e lesões no colo do útero, mas, na maioria dos casos, é uma enfermidade assintomática.
O diagnóstico do HPV é feito pelo exame de Papanicolau, prescrito anualmente pelo ginecologista. O Dr. Julio José Máximo de Carvalho explica que o tratamento varia de acordo com o prognóstico e pode incluir eliminação das lesões com cauterização elétrica, química, a laser ou com uso de crioterapia (cauterização a frio). De acordo com o especialista, existem também os tratamentos imunológicos através da aplicação de cremes locais.
O HPV é uma DST que pode ser causada por mais de 150 tipos do Human Papillomavirus. Alguns desses micro-organismos estão intimamente relacionados ao aparecimento do câncer no colo do útero e ânus. O principal sintoma da doença é o surgimento de verrugas nos órgãos genitais e lesões no colo do útero, mas, na maioria dos casos, é uma enfermidade assintomática.
O diagnóstico do HPV é feito pelo exame de Papanicolau, prescrito anualmente pelo ginecologista. O Dr. Julio José Máximo de Carvalho explica que o tratamento varia de acordo com o prognóstico e pode incluir eliminação das lesões com cauterização elétrica, química, a laser ou com uso de crioterapia (cauterização a frio). De acordo com o especialista, existem também os tratamentos imunológicos através da aplicação de cremes locais.
Aids e outras DSTs: o que você precisa saber sobre elas
Herpes genital
Trata-se de uma doença também provocada por um vírus que, apesar de não ter cura, tem tratamento. Seus sintomas incluem pequenas bolhas que se transformam em feridas. Depois da contaminação, os sintomas podem reaparecer provocados por fatores físicos e psicológicos relacionados à baixa da imunidade como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao sol, traumatismo, uso prolongado de antibióticos e menstruação. Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa DST, a recomendação é de procurar um especialista o quanto antes. Ele indicará a melhor forma de tratamento.
Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)
A AIDS é uma síndrome provocada pelo vírus HIV que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. O portador do vírus, chamado de soropositivo, pode ficar anos sem desenvolver a síndrome, mas neste período é capaz de transmiti-la a outras pessoas. Portanto, é tão importante a prevenção através do uso do preservativo.
Trata-se de uma doença também provocada por um vírus que, apesar de não ter cura, tem tratamento. Seus sintomas incluem pequenas bolhas que se transformam em feridas. Depois da contaminação, os sintomas podem reaparecer provocados por fatores físicos e psicológicos relacionados à baixa da imunidade como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao sol, traumatismo, uso prolongado de antibióticos e menstruação. Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa DST, a recomendação é de procurar um especialista o quanto antes. Ele indicará a melhor forma de tratamento.
Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)
A AIDS é uma síndrome provocada pelo vírus HIV que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. O portador do vírus, chamado de soropositivo, pode ficar anos sem desenvolver a síndrome, mas neste período é capaz de transmiti-la a outras pessoas. Portanto, é tão importante a prevenção através do uso do preservativo.
Carvalho explica que a Aids atinge globalmente mais homens do que mulheres - a proporção é de dois casos para um - na faixa etária de 30 a 49 anos. Ainda segundo o especialista, isso é explicado pelo fato de que o homem geralmente tem um número maior de parcerias sexuais do que as mulheres. "O HIV também é mais facilmente transmitido do homem para a mulher durante o sexo", esclarece.
O número de mulheres infectadas, no entanto, é maior entre jovens na faixa de 13 a 19 anos e vem aumentando significadamente na terceira idade. Apesar de não ter cura, os muitos avanços da medicina permitiram ao portador do vírus HIV manter a infecção controlada. "Observamos melhores resultados obtidos com associação de medicamentos antirretrovirais, que permitiram uma maior qualidade de vida com menos efeitos colaterais", explica Carvalho.
O número de mulheres infectadas, no entanto, é maior entre jovens na faixa de 13 a 19 anos e vem aumentando significadamente na terceira idade. Apesar de não ter cura, os muitos avanços da medicina permitiram ao portador do vírus HIV manter a infecção controlada. "Observamos melhores resultados obtidos com associação de medicamentos antirretrovirais, que permitiram uma maior qualidade de vida com menos efeitos colaterais", explica Carvalho.
Sintomas das DST
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são muitas e podem ser causadas por diferentes agentes. Apesar disso, elas podem ter sintomas parecidos. Veja, abaixo, os principais sintomas das doenças mais comuns.
Sintomas: Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), pode causar coceira, dor ao urinar e/ou dor durante a relação sexual, cheiro ruim na região. DST prováveis: Tricomoníase, gonorreia, clamídia.
Sintomas: Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser amarelo purulento ou mais claro - às vezes, com cheiro ruim, além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade de urinar constante.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, tricomoníase, micoplasma, ureoplasma.
Sintomas: Presença de feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não de “íngua” na virilha. DST prováveis: Sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo.
Sintomas: Dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre ou "pé da barriga") e durante a relação sexual.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, infecção por outras bactérias.
Sintomas: Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer rapidamente e se parecer como uma couve-flor.
DST prováveis: Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
SOMOS TODOS IGUAIS
AIDS
A AIDS é hoje uma doença de carácter pandêmico.
Em vista disso,existem diversas ONG's e PROJETOS espalhados pelo mundo que buscam ainda hoje vencer o preconceito e proporcionar uma melhor e maior qualidade de vida para estas pessoas portadoras do vírus HIV. O Ministério da Saúde também contribui grandemente com esta constante VITÓRIA! É importante lembrar ainda que não existe SOMENTE a AIDS e que são diversas doenças sexualmente transmissíveis das quais devemos nos PREVENIR: ENTÃO USE SEMPRE CAMISINHA DURANTE AS RELAÇÕES SEXUAIS!
E junte-se a nós!..Informe-se! A informação é a melhor ferramenta para CONSTRUIRMOS um mundo mais JUSTO e IGUAL!
Este vídeo é do Projeto HIVida. Um pouco de informação e também de emoção para nossa semana!
Boa semana! Somos todos IGUAIS!
Fonte: www.asshivida.org.br
domingo, 7 de dezembro de 2014
Dúvidas frequentes sobre HIV e AIDS

Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco? Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres.
O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da aids (HIV)? Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.
Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV? Até o começo da década de 1990, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada. O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).
Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?
O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.
- As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração?
O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.
- Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?
Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou corrimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde.
- É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas?
Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o atendimento adequado.
- Onde se deve ir para fazer o tratamento de outras DST que não a aids?
Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
- Que período de tempo é necessário esperar para se fazer a identificação de um possível caso de sífilis?
Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue.
- Sífilis tem cura?
Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde.
- Quais as providências a serem tomadas em caso de suspeita de infecção por alguma Doença Sexualmente Transmissível?
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
- Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)?
A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso.
- Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar?
Diante da afirmativa do diagnóstico de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.
Ligue para o Dique Saúde (0800 61 1997) e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa. - A vacina contra o HPV está disponível no SUS?
Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS.
O que é a PEP sexual?
PEP sexual (profilaxia pós-exposição sexual) é uma medida de prevenção que consiste no uso de medicamentos até 72 horas após a relação sexual, para reduzir o risco de transmissão do HIV (vírus da aids), quando ocorrer falha ou não uso da camisinha.
Quando a PEP sexual é indicada?
A PEP sexual é indicada somente para situações excepcionais em que ocorrer falha, rompimento ou não uso da camisinha durante a relação sexual.
É, também, indicada em casos de violência sexual contra mulheres ou homens. Quando a PEP sexual não é indicada?
A PEP sexual não é indicada para todos e nem deve ser usada a qualquer momento. Ela não substitui o uso da camisinha e não deve ser utilizada em exposições sucessivas, pois seus efeitos colaterais pelo uso repetitivo são desconhecidos em pessoas HIV negativas. Além disso, as pessoas que se expõem ao risco com frequência podem ter sido infectadas pelo HIV em alguma dessas exposições e necessitam de uma avaliação médica - clínica e laboratorial - cuidadosa. Onde procurar?
A PEP sexual deve estar disponível nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/aids (SAE), segundo recomendação do Ministério da Saúde. Veja os endereços e telefones dos SAE, em todo o país (veja mapa completo - faça a busca por estado e/ou cidade). Informe-se nesses serviços, sobre os locais disponíveis na sua cidade para o atendimento de urgência à noite e nos finais de semana.
Quando começar a PEP sexual?
A eficácia da PEP sexual diminui à medida que o tempo passa. Assim, o ideal é que você inicie o medicamento nas primeiras duas horas após a relação sexual, a partir da avaliação da equipe de saúde. O prazo máximo para início da PEP sexual é de 72 horas. Por isso, você tem o direito de solicitar atendimento no serviço de saúde.
Qual medicamento devo tomar?
Você será orientado pelo médico sobre isso. Caso o(a) seu(sua) parceiro(a) for HIV positivo(a) e esteja em uso de antirretrovirais (medicamentos para aids), é importante informar o médico sobre os medicamentos usados por ele(ela).
Durante quanto tempo devo tomar o medicamento?
O medicamento deve ser tomado durante 28 dias seguidos, sem interrupção, sob acompanhamento da equipe de saúde.
O medicamento causa efeitos colaterais?
Sim. A maioria dos medicamentos causa efeitos colaterais, que, em geral, são leves e melhoram em poucos dias. No caso de algum mal-estar durante o uso desses medicamentos, você deve procurar imediatamente o serviço de saúde para avaliação.
É preciso fazer o acompanhamento no serviço de saúde?
Sim. É muito importante fazer o acompanhamento durante as 24 semanas. Nesse período, você será acompanhado para investigar se adquiriu o HIV ou outras DST, como hepatite ou sífilis, por exemplo.
Não fique com dúvidas, esclareça todas essas questões durante a consulta com o médico.
• Se indicada a PEP sexual, nunca abandone os medicamentos. Isso pode fazer a diferença entre se infectar ou não com o HIV.
• Se tiver dificuldade para tomá-los, procure a equipe de saúde com sua receita médica em mãos.
Avaliação do risco para a PEP sexual O profissional de saúde avaliará o risco que você teve na relação sexual e informará ao médico que indicará ou não a PEP sexual, baseado em dois critérios: 1. Tipo de relação sexual
O risco da transmissão do HIV varia, dependendo do tipo de relação sexual.
2. Relação sexual com parceiro HIV positivo ou que desconhece que tem HIV · Se você teve relação sexual com parceiro(a) fixo(a) ou ocasional que sabe que tem HIV e vocês não usaram a camisinha ou tiveram algum acidente durante seu uso; · Se você teve relação sexual com parceiro(a) fixo(a) ou ocasional que é usuário de drogas, profissional do sexo, gay, travesti ou homem que faz sexo com homem, por exemplo, que não sabe que tem HIV e vocês não usaram a camisinha ou tiveram algum acidente durante seu uso. Fatores que aumentam o risco de transmissão sexual do HIV
Nas relações desprotegidas, seu risco de se infectar pelo HIV aumenta se: · Seu/sua parceiro/a sexual for HIV positivo e estiver com uma carga viral sanguínea detectável (quantidade de HIV circulando no sangue); · Se você apresentar qualquer tipo de ferimento ou lesão (machucado) na região genital; · Se houver a presença de sangramento, como menstruação, no momento do ato sexual; · Se um dos parceiros apresentar uma doença sexualmente transmissível.
Fonte:
Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais

O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.
O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.
Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou corrimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde.
Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o atendimento adequado.
Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue.
Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde.
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso.
Diante da afirmativa do diagnóstico de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.
Ligue para o Dique Saúde (0800 61 1997) e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa.
Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS.
O que é a PEP sexual?
PEP sexual (profilaxia pós-exposição sexual) é uma medida de prevenção que consiste no uso de medicamentos até 72 horas após a relação sexual, para reduzir o risco de transmissão do HIV (vírus da aids), quando ocorrer falha ou não uso da camisinha.
A PEP sexual é indicada somente para situações excepcionais em que ocorrer falha, rompimento ou não uso da camisinha durante a relação sexual.
É, também, indicada em casos de violência sexual contra mulheres ou homens.
A PEP sexual não é indicada para todos e nem deve ser usada a qualquer momento. Ela não substitui o uso da camisinha e não deve ser utilizada em exposições sucessivas, pois seus efeitos colaterais pelo uso repetitivo são desconhecidos em pessoas HIV negativas. Além disso, as pessoas que se expõem ao risco com frequência podem ter sido infectadas pelo HIV em alguma dessas exposições e necessitam de uma avaliação médica - clínica e laboratorial - cuidadosa.
A PEP sexual deve estar disponível nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/aids (SAE), segundo recomendação do Ministério da Saúde. Veja os endereços e telefones dos SAE, em todo o país (veja mapa completo - faça a busca por estado e/ou cidade). Informe-se nesses serviços, sobre os locais disponíveis na sua cidade para o atendimento de urgência à noite e nos finais de semana.
A eficácia da PEP sexual diminui à medida que o tempo passa. Assim, o ideal é que você inicie o medicamento nas primeiras duas horas após a relação sexual, a partir da avaliação da equipe de saúde. O prazo máximo para início da PEP sexual é de 72 horas. Por isso, você tem o direito de solicitar atendimento no serviço de saúde.
Você será orientado pelo médico sobre isso. Caso o(a) seu(sua) parceiro(a) for HIV positivo(a) e esteja em uso de antirretrovirais (medicamentos para aids), é importante informar o médico sobre os medicamentos usados por ele(ela).
O medicamento deve ser tomado durante 28 dias seguidos, sem interrupção, sob acompanhamento da equipe de saúde.
Sim. A maioria dos medicamentos causa efeitos colaterais, que, em geral, são leves e melhoram em poucos dias. No caso de algum mal-estar durante o uso desses medicamentos, você deve procurar imediatamente o serviço de saúde para avaliação.
Sim. É muito importante fazer o acompanhamento durante as 24 semanas. Nesse período, você será acompanhado para investigar se adquiriu o HIV ou outras DST, como hepatite ou sífilis, por exemplo.
• Se indicada a PEP sexual, nunca abandone os medicamentos. Isso pode fazer a diferença entre se infectar ou não com o HIV.
• Se tiver dificuldade para tomá-los, procure a equipe de saúde com sua receita médica em mãos.
O risco da transmissão do HIV varia, dependendo do tipo de relação sexual.
2. Relação sexual com parceiro HIV positivo ou que desconhece que tem HIV
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