segunda-feira, 30 de julho de 2012

TRICOMONÍASE

A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível comum, a qual afeta tanto homens quanto mulheres, embora os sintomas sejam mais comuns no sexo feminino

Como as pessoas contraem tricomoníase

A tricomoníase é causada por um protozoário parasita chamado Trichomonas vaginalis. A vagina é o local mais comum para essa infecção em mulheres, e a uretra (canal da urina) em homens. O parasita é transmitido através do contato do pênis com a vagina ou vulva com vulva (área genital externa à vagina) com uma pessoa infectada. Mulheres podem contrair tricomoníase de homens ou mulheres, porém homens geralmente só a contraem de mulheres infectadas.


Sintomas da tricomoníase

A maioria dos homens com tricomoníase não apresenta sinais ou sintomas, porém alguns temporariamente têm irritação dentro do pênis, corrimento moderado ou queimação leve ao urinar ou ejacular. Nas mulheres os sintomas incluem um corrimento vaginal amarelo-esverdeado com forte odor. A infecção também pode causar nas mulheres desconforto durante o intercurso sexual e ao urinar, assim como provocar irritação e coceira na área genital. Em casos raros, a mulher pode sentir dor no abdômen inferior. Os sintomas geralmente aparecem nas mulheres entre 5 e 28 dias depois da exposição.

Complicações decorrentes da tricomoníase
A inflamação genital causada pela tricomoníase pode aumentar a susceptibilidade da mulher ser infectada pelo HIV caso seja exposta ao vírus. Ter tricomoníase também aumentar a probabilidade da mulher portadora do HIV passá-lo ao parceiro sexual. A mulher grávida com  tricomoníase pode dar a luz a bebês prematuros ou com pouco peso.

Diagnóstico da tricomoníase 

Tanto para homens como mulheres o médico deve fazer exame físico e testes laboratoriais para diagnosticar a tricomoníase. O parasita que causa tricomoníase é de difícil detecção. Nas mulheres, a exame pélvico pode revelar pequenas ulcerações vermelhas na parede da vagina e cérvix.

Tratamento para tricomoníase

A tricomoníase geralmente pode ser curada com remédios sob prescrição médica. Os sintomas da tricomoníase em homens infectados podem desaparecer em algumas semanas sem tratamento. Homens infectados, mesmo que não apresentem sintomas, podem infectar a parceira sexual se não receber tratamento para tricomoníase. Desta forma, ambos parceiros sexuais devem receber o tratamento ao mesmo tempo para eliminar o parasita. Pessoas sendo tratadas contra tricomoníase devem evitar sexo até que seu parceiro sexual tenha completado o tratamento e não apresente sintomas. Ter tricomoníase uma vez não protege a pessoa de contrair a doença novamente.

Prevenção da tricomoníase

A maneira mais segura de evitar doenças sexualmente transmissíveis, como a tricomoníase, é ter uma relação monogâmica com um parceiro que foi testado e sabe-se não estar infectado. O preservativo masculino, usado corretamente e de forma consistente, pode reduzir o risco de transmissão da tricomoníase. Qualquer sintoma genital -- como corrimento. queimação ao urinar ou feridas -- deve ser um sinal para não ter relações sexuais e consultar um médico imediatamente. 
Uma pessoa diagnosticada com tricomoníase deve receber tratamento e informar todos os parceiros sexuais recentes para que eles procurem um médico. Deve-se parar de ter relações sexuais até que a pessoa com tricomoníase e seu parceiro sexual completem o tratamento e não apresentem sintomas.
(www.copacabanarunners.net)

LINKS DE IMAGENS:

GONORREIA

A gonorreia é também conhecida pelos nomes: blenorragia, uretrite gonocócica, esquentamento, corrimento, escorrimento e pingadeira. É uma doença causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que afeta, principalmente, a uretra, tanto de homens quanto de mulheres.

Como é uma DST (doença sexualmente transmissível), a prática sexual desprevenida - inclusive anal e oral - é uma forma de transmissão. Assim, ânus e faringe podem, também, se comprometer. A probabilidade de contaminação após o relacionamento com um parceiro doente é de 90%.

Bebês correm o risco de serem infectados por suas mães, no momento do parto, apresentando danos oculares.

Algumas mulheres podem ter a doença sem, no entanto, apresentarem sintomas. Esses aparecem aproximadamente dez dias após o contato. Nestas, dores na região inferior do abdome, hemorragia e dor ao urinar podem aparecer. Nos homens, inflamação, incômodo ao urinar e secreção com pus – características semelhantes às que ocorrem quando há infecção anal. Ínguas na região da virilha podem aparecer.

Raramente, a bactéria se dissemina pela circulação sanguínea. Tal fato pode desencadear danos à epiderme, articulações, cérebro, faringe, olhos e válvulas cardíacas.

O diagnóstico é feito pela análise do histórico do paciente e exame da secreção. O tratamento é feito com o uso de antibióticos, geralmente em dose única. A penicilina deixou de ser utilizada em razão da grande resistência que as bactérias adquiriram a ela. No caso da gonorreia ocular, chamada conjuntivite gonocócica, é acrescido o uso de colírios de nitrato de prata.

Muitos postos de saúde distribuem as medicações gratuitamente.

Relações sexuais e bebidas alcoólicas devem ser evitadas nesse período e por mais uma semana após o tratamento. Os parceiros de pessoas infectadas devem, também, se consultar, a fim de verificar se houve contágio.

Não tratada de forma correta, pode causar infecção dos órgãos do sistema genital, com condições de originar esterilidade.

O uso da camisinha (ou abstinência sexual) e o pré-natal são as únicas formas de evitar a gonorreia.
(www.brasilescola.com)

LINKS DE IMAGENS:
Na Mulher
No Homem

CANDIDÍASE

Conceito
A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.

Sinônimos
Monilíase, Micose por cândida, Sapinho

Agente
Candida albicans e outros.

Complicações/Consequências
São raras. Pode ocorrer disseminação sistêmica (especialmente em imunodeprimidos).

Transmissão
Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém-nascido (transmissão vertical) pode ocorrer durante o parto.
A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve-se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência imunológica.

Período de Incubação
Muito variável.

Diagnóstico
Pesquisa do agente no material vaginal. O resultado deve ser correlacionado com a clínica.

Tratamento
Medicamentos locais e/ou sistêmicos.

Prevenção
Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Camisinha. 

(www.dst.com.br)


LINKS DE IMAGENS:
No Homem

HERPES GENITAL

Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível de alta prevalência, causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. Uma vez dentro de um organismo, dificilmente esse vírus será eliminado, porque se aproveita do material fornecido pelas células do hospedeiro para sua replicação. Além disso, como se esconde dentro das raízes nervosas, o sistema imunológico não tem acesso a ele.
Existem dois tipos de HSV:
a) O tipo 1, responsável pelo herpes facial, manifesta-se principalmente na região da boca, nariz e olhos;
b) O tipo 2 que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas.
O período de incubação varia de dez a quinze dias após a relação sexual com o/a portador/a do vírus, que pode ser transmitido mesmo na ausência das lesões cutâneas ou quando elas já estão cicatrizadas.
Herpes genital na gravidez pode provocar abortamento espontâneo, uma vez que existe a transmissão vertical do vírus. E mais: herpes congênito é uma doença extremamente grave e letal.

Características das lesões
Pequenas vesículas que se distribuem em forma de buquê nos genitais masculinos e femininos. Às vezes, elas estão presentes dentro do meato uretral ou, por contigüidade, podem atingir a região anal e peri-anal, de onde se disseminam se o sistema imunológico estiver debilitado.
As lesões do herpes genital costumam regredir espontaneamente, mesmo sem tratamento, nos indivíduos imunocompetentes. Nos portadores de HIV, porém, elas adquirem dimensões extraordinárias.

Primo-infecção e recidivas
A primeira infecção pode ser muito agressiva e longa, porque o vírus do herpes genital (HSV) é um elemento estranho e não houve tempo ainda para o sistema de defesa desenvolver estratégias para combatê-lo. Já as recidivas costumam ser menos graves, porque o organismo criou anticorpos capazes de tornar a doença autolimitada, mas permanece o risco de recidivas.

Sintomas
Ardor, prurido, formigamento e gânglios inflamados podem anteceder a erupção cutânea. São os sinais prodômicos da infecção.
As manchas vermelhas que aparecem alguns dias mais tarde evoluem para vesículas agrupadas em forma de buquê. Depois, essas pequenas bolhas cheias de líquido se rompem, criam casca, cicatrizam, mas o vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece quiescente até a recidiva seguinte.

Tratamento
O aciclovir é uma droga usada para o tratamento do herpes genital. Ele necessita da ação enzimática do vírus para destruí-lo ou impedir que mantenha sua cadeia de replicação. No entanto, quando o vírus está recolhido no gânglio neural, esse remédio não faz efeito.

Recomendações
* A melhor maneira de prevenir o herpes genital e usar preservativo nas relações sexuais e evitar múltiplos parceiros;
* Mesmo que a mulher não tenha lesões visíveis, deve informar o médico de que é portadora do vírus do herpes genital, se pretende engravidar;
* Apesar de as lesões regredirem espontaneamente nas pessoas com resposta imune satisfatória e as recidivas serem menos graves do que a primeira infecção, elas podem continuar transmitindo o vírus do herpes genital.
(www.drauziovarella.com.br)

LINKS DE IMAGENS:
Na Mulher 
No Homem

CANCRO MOLE

O cancro mole é também conhecido pelos nomes cancroide, cancro venéreo e, popularmente, cavalo. É uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Haemophilus ducreyi ocorrendo, mais frequentemente, em pacientes do sexo masculino, entre vinte e trinta anos de idade.

O indivíduo sintomático apresenta inicialmente uma pequena bolha avermelhada que se rompe rapidamente. Como é bastante contagiosa, dá lugar a outras lesões dolorosas, profundas, de base mole e de borda irregular. Podem surgir ínguas na região da virilha, que se fundem e acumulam pus, que podem ser liberados.

Homens são mais afetados no prepúcio e mulheres, nos grandes e pequenos lábios e colo uterino. Ânus e boca podem, também, ser contaminados, em razão das modalidades oral e anal.

Seu período de incubação varia entre três dias e duas semanas e, para diagnóstico, são feitas análises clínicas e exames com o material secretado. Diferentemente de algumas DST’s, o cancro mole não desenvolve complicações e tem cura total.

Para tratamento, é considerado o uso de fármacos, higiene local e aplicações de compressas com permanganato de potássio diluído ou água boricada. Caso haja inflamações purulentas, o líquido é retirado cirurgicamente. O paciente deve ser acompanhado por cerca de três meses, a fim de verificar se a cura foi efetiva.

Curiosidade: o primeiro relato desta doença nos remete a 1711, em São Paulo, caracterizado por duas lesões cancroides em uma escrava.
(www.brasilescola.com)

LINKS DE IMAGENS:
No Homem
Na Mulher 


LINFOGRANULOMA VENÉREO

Conceito
O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital (lesão primária) que tem curta duração e que se apresenta como uma ulceração (ferida) ou como uma pápula (elevação da pele). Esta lesão é passageira (3 a 5 dias) e frequentemente não é identificada pelos pacientes, especialmente do sexo feminino. Após a cura desta lesão primária, em geral depois de duas a seis semanas, surge o bubão inguinal que é uma inchação dolorosa dos gânglios de uma das virilhas (70% das vezes é de um lado só). Se este bubão não for tratado adequadamente ele evolui para o rompimento expontâneo e formação de fístulas que drenam secreção purulenta.

Sinônimos
Doença de Nicolas-Favre, Linfogranuloma Inguinal, Mula, Bubão.

Agente
Chlamydia trachomatis.

Complicações/Consequências
Elefantíase do pênis, escroto, vulva. Proctite (inflamação do reto) crônica. Estreitamento do reto.

Transmissão
Relação sexual é a via mais frequente de transmissão. O reto de pessoas cronicamente infectada é reservatório de infecção.

Período de Incubação
7 a 60 dias.

Diagnóstico
Em geral o diagnóstico é feito com base nas manifestações clínicas (íngua, elefantíase genital, estenose uretral etc) sendo ocasional a necessidade de comprovação laboratorial (teste de fixação de complemento, cultura, biópsia etc).

Tratamento
Sistêmico, através de antibióticos. Aspiração do bubão inguinal. Tratamento das fístulas

Prevenção
Camisinha. Higienização após o coito.

(www.dst.com.br)


LINKS DE IMAGENS:
No Homem
Na Mulher

quarta-feira, 11 de julho de 2012

USE A CABEÇA: SEM CAMISINHA, NÃO DÁ! 


Doenças Sexualmente Transmissíveis

As Doenças Sexualmente Transmissíveis ou como são comumente chamadas DSTs são doenças infecciosas disseminadas por meio do contato sexual, mas também podem ser transmitidas por contato não sexual, porém essas formas de transmissão são menos frequentes.

São doenças que afetam tanto homens quanto mulheres, independente da raça, posição social ou nível de escolaridade. É evidente que a população mais carente, com baixa escolaridade está mais predisposta a adquirir uma doença sexualmente transmissível, mesmo porque as condições em que essa pessoa foi criada ou que vive, favorece atitudes que as deixam mais vulneráveis.

A transmissão das doenças sexualmente transmissíveis ocorre por meio do contato íntimo com a pessoa infectada, sem uma proteção adequada. É importante ressaltar que muitos microrganismos causadores das DSTs não sobrevivem ao meio externo, necessitando assim habitar o corpo humano.

Geralmente, o contato sexual acontece com os órgãos genitais, mas o sexo oral e o anal também podem causar as infecções.

Muitas doenças afetam a região genital externa, mas também podem ascender para alguns órgãos internos, como por exemplo, a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos internos. As doenças sexualmente transmissíveis causam irritação local, coceira e uma leve dor, mas nos casos da gonorreia e clamídia, a infertilidade em mulheres pode ser uma das graves complicações.

Para controle das doenças sexualmente transmissíveis é importante que as pessoas usem preservativos, em todas as relações sexuais. É uma medida simples e barata, pois existem programas de controle das DST´s nas prefeituras, inclusive com a distribuição gratuita de preservativos.

Alisson Daniel Fernandes da Silva (www.portaleducação.com.br)