Por ser prática, fácil, durar por mais tempo, arrancar os pelos desde a raiz deixando a pele com um aspecto liso e macio, muitas mulheres optam pela depilação com cera. Mas algumas delas, não sabem que em algum estabelecimentos, essa cera é reutilizada, é ai onde está o perigo de transmitir doenças .
"A reutilização do produto depilatório pode transmitir infecções bacterianas, como foliculite, micoses, infecções virais, como verrugas ou herpes, e até mesmo hepatite", alerta César Clemente Cuono, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Os profissionais após fazarem a depilação, devem descartar a cera utilizada e também lavar e esterilizar os objetos utilizados para a aplicação da mesma. Esses cuidados, diminuem os riscos de contaminação.
A depilação com cera quando feita na parte intima se não tomar o cuidado correto com a higiene, pode transmitir doenças, inclusive o HPV.
"Se a cera utilizada para depilar a região íntima da cliente com o vírus HPV for usada de forma coletiva, ela pode contaminar a próxima pessoa que passará pelo procedimento. Por isso, as mulheres precisam estar atentas às condições de higiene do local e certificar-se de que a depiladora não reaproveitará o material", alerta Vânia Carolina Piccinni, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Além da cera que pode ser uma forma de contagio, a espátula utilizada para a aplicação também pode ser um meio de contágio. Por isso, aconselha-se que a pessoa tenha seu próprio kit individual de depilação, evitando que os problemas com infecção aconteçam.
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