Aspectos gerias sobre as Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
As doenças sexualmente transmissíveis são patologias de causas múltiplas, que têm em comum a transmissão sexual. Possuem grande disseminação e podem causar danos graves à saúde, tais como distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade a quadros infecciosos dramáticos, lesões fetais e câncer.
Explosão de casos
Após a 2ª guerra houve grande aumento na incidência das DSTs clássicas e surgiram outras doenças com uma característica em comum: a transmissão sexual. Entretanto, como nem todas eram transmitidas apenas por contato sexual, em 1982, estabeleceu-se a seguinte classificação:
Doenças essencialmente transmitidas por contágio sexual:
- Sífilis ou Lues
- Gonorréia ou uretrite gonocócica (blenorragia)
- Cancro mole
- Linfogranuloma venéreo
- Doenças freqüentemente transmitidas por contágio sexual:
- Donovanose
- Clamidíase
- Herpes Genital
- Condiloma acuminado
- Hepatite B
- Hepatite A
- Fitiríase (pediculose pubiana ou, “chato”)
- Candidíase
Doenças eventualmente transmitidas por contágio sexual:
- Molusco contagioso
- Pediculose e Escabiose
- Shigelose e Amebíase
Causas
As DST podem ser causadas por vírus, bactérias, protozoários.
Os vírus são responsáveis por DST como: condiloma, herpes genital, hepatite A e B, infecção pelo HTLV1 e HIV. As bactérias causam a gonorréia, clamidíase, cancro mole e sífilis.
Formas de Transmissão
As DST são transmitidas por relações sexuais (anais, vaginais e orais) sem uso de preservativo, ou seja, relações desprotegidas. Sua transmissão é possível desde o momento da infecção e, conforme o caso, até depois que nenhum sintoma/sinal seja percebido.
Sinais e Sintomas
- Secreções purulentas no pênis, ânus ou vagina;
- Sensação de ardência ou dor ao urinar;
- Bolhas, verrugas ou ulcerações nos genitais;
- Dor na região pélvica ou abdominal
- Dor durante a relação sexual;
- Presença de lesões bolhosas ou ulceradas na mucosa oral;
- Presença de adenopatia regional (gânglio linfático enfartado ou linfonodo aumentado, normalmente na região da virilha).
A bioquímica nessa história
Entender as interações bioquímicas entre os agentes causadores das doenças sexualmente transmissíveis e o homem é o primeiro passo na busca de mecanismos para prevenir essas doenças. As vacinas utilizadas atualmente cumprem essa expectativa, pois conseguimos reunir nossos conhecimentos químicos, como a especificidade de antígeno e anticorpos devido as interações moleculares, com o conhecimento biológico, entendo que existe uma membrana celular o qual possui proteínas importantes para a identificação. Assim, a bioquímica voltada para a prevenção de dsts explica como o corpo trabalha como um sistema químico, explica o mal funcionamento do corpo na doença e orienta como as terapias devem ser planejadas para restaurar as funções corporais.
O universo de métodos e técnicas empregados na prevenção das DSTs é amplo e possibilitará postagens interessantíssimas a respeito. Mãos à obra!
REFERÊNCIAS
Faac Unesp
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