segunda-feira, 6 de abril de 2015

Introdução : Conhecendo as doenças sexualmente transmissíveis e a relação com a bioquímica



Aspectos gerias sobre as Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)

     As doenças sexualmente transmissíveis são patologias de causas múltiplas, que têm em comum a transmissão sexual. Possuem grande disseminação e podem causar danos graves à saúde, tais como distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade a quadros infecciosos dramáticos, lesões fetais e câncer.

 Explosão de casos


     Após a 2ª guerra houve grande aumento na incidência das DSTs clássicas e surgiram outras doenças com uma característica em comum: a transmissão sexual. Entretanto, como nem todas eram transmitidas apenas por contato sexual, em 1982, estabeleceu-se a seguinte classificação:

                Doenças essencialmente transmitidas por                                            contágio sexual:

  • Sífilis ou Lues
  • Gonorréia ou uretrite gonocócica (blenorragia)
  • Cancro mole
  • Linfogranuloma venéreo
  • Doenças freqüentemente transmitidas por contágio sexual:
  • Donovanose
  • Clamidíase
  • Herpes Genital
  • Condiloma acuminado
  • Hepatite B
  • Hepatite A
  • Fitiríase (pediculose pubiana ou, “chato”)
  • Candidíase


                     Doenças eventualmente transmitidas por contágio sexual:

  • Molusco contagioso
  • Pediculose e Escabiose
  • Shigelose e Amebíase
Causas


     As DST podem ser causadas por vírus, bactérias, protozoários.

     Os vírus são responsáveis por DST como: condiloma, herpes genital, hepatite A e B, infecção pelo HTLV1 e HIV. As bactérias causam a gonorréia, clamidíase, cancro mole e sífilis.

Formas de Transmissão

     As DST são transmitidas por relações sexuais (anais, vaginais e orais) sem uso de preservativo, ou seja, relações desprotegidas. Sua transmissão é possível desde o momento da infecção e, conforme o caso, até depois que nenhum sintoma/sinal seja percebido.


Sinais e Sintomas
  • Secreções purulentas no pênis, ânus ou vagina;
  • Sensação de ardência ou dor ao urinar;
  •  Bolhas, verrugas ou ulcerações nos genitais;
  •  Dor na região pélvica ou abdominal
  •  Dor durante a relação sexual;
  • Presença de lesões bolhosas ou ulceradas na mucosa oral;
  • Presença de adenopatia regional (gânglio linfático enfartado ou linfonodo aumentado, normalmente na região da virilha).     
A bioquímica nessa história

      Entender as interações bioquímicas entre os agentes causadores das doenças sexualmente transmissíveis e o homem é o primeiro passo na busca de mecanismos para prevenir essas doenças. As vacinas utilizadas atualmente cumprem essa expectativa, pois conseguimos reunir nossos conhecimentos químicos, como a especificidade de antígeno e anticorpos devido as interações moleculares, com o conhecimento biológico, entendo que existe uma membrana celular o qual possui proteínas importantes para a identificação. Assim, a bioquímica voltada para a prevenção de dsts explica como o corpo trabalha como um sistema químico, explica o mal funcionamento do corpo na doença e orienta como as terapias devem ser planejadas para restaurar as funções corporais.

     O universo de métodos e técnicas  empregados na prevenção das DSTs é amplo e possibilitará postagens interessantíssimas a respeito. Mãos à obra!




REFERÊNCIAS
Faac Unesp
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